Sindicato e APPD na luta pelo respeito às pessoas com deficiência

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Solicitada pelo sindicato, uma reunião foi realizada na ultima quinta-feira (21) para tratar sobre a necessidade de fiscalizar e exigir o respeito à reserva de vagas para as pessoas com deficiência (PCD) nos bancos públicos e privados, numa ação conjunta entre a entidade sindical.

A reunião aconteceu na sede da APPD (Associação Paraense das Pessoas com Deficiência) onde representantes do Sindicato dos Bancários do Pará, juntamente com o presidente da APPD Ney Gil de Sousa e o vereador Amaury de Sousa Filho (PT), eleito pelo segmento, puderam discutir sobre o assunto.

“A ideia é enviar correspondências aos bancos solicitando o total de empregados e a quantidade de PCD’s (Pessoas com Deficiência), que possuem em seus quadros funcionais em nosso estado e, em seguida, solicitar reunião com suas direções ou setores de Recursos Humanos para tratar de possíveis distorções e condições de trabalho.” Afirmou a diretora de comunica do Sindicato dos Bancários do Pará, Tatiana Oliveira.

“Muitos bancos alegam que não há pessoas com deficiência com perfil para a atividade, mas a verdade é que isso não passa de discriminação. Nossa associação consegue selecionar PCD’s no perfil necessário, mas observamos a resistência em contratar.” Relatou o presidente da APPD Ney Gil de Sousa.

“A verdade é que falta a fiscalização e a cobrança por parte do estado para com o respeito às cotas. Não podemos perder de vista as responsabilidades estatais no sentido de promover as oportunidades, já que somos, em grande medida, fruto da omissão estatal, seja na ausência de pré-natal adequado, de um transito caótico e violento ou mesmo acidentes de trabalho” afirma o vereador do PT Amaury de Sousa Filho.

Além de levantar os números e reunir com RHs, a APPD deve reunir currículos para encaminhamento para contratação em bancos privados, evitando assim a alegação de que “faltam profissionais PCDs qualificados”. Outra possibilidade listada na reunião foi de procurar o Ministério Público para realizar uma denuncia.

 

 

Fonte: Bancários/PA

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