Caixa tem até segunda-feira para acatar anulação do PSIC

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A Caixa tem até segunda-feira (31) para se pronunciar se acatará ou não a anulação dos processos de habilitação “Certificado de Conhecimentos CAIXA” – Sistemática 002/2015 (Banco de Habilitados – Assistente e Assistente Executivo Júnior), Sistemática 003/2015 (Banco de Habilitados – Assistente/Assistente Executivo Pleno, Assistente Executivo Master e Assistente Master TI) e Sistemática 004/2015 (Banco de Habilitados – Assistente/Assistente Executivo Sênior, Consultor Matriz e Consultor TI), sugerido pelo Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal (MPT-DF), representado pela procuradora Ana Cristina D. B. F. Tostes Ribeiro.

Em audiência realizada, na quinta-feira (27), na 10º Procuradoria Regional do Trabalho do Ministério Público do Trabalho, em Brasília, o banco informou que decidiu não aplicar as atuais sistemáticas de banco de habilitados.

Apresentou também a proposta de cancelar os bancos formados em decorrência das sistemáticas e, consequentemente, permitir a todos os empregados, independente de terem obtido o Certificado Caixa ou não, participar de todos os Processos Seletivos Internos por Competência (PSIC). E atribuir àqueles que tenham obtido os Certificados Caixa decorrentes das Sistemáticas, até 10% a mais na etapa do PSIC referente à trajetória profissional e educacional.

A procuradora disse que, anuladas as Sistemáticas, não pode ser atribuída qualquer validade aos Certificados delas decorrentes. Sendo assim, os participantes que obtiveram os Certificados Caixa não poderão ter nenhuma vantagem decorrente desses Certificados. O banco tem até segunda para responder também essa nova decisão. O não atendimento da Recomendação acarretará a adoção das medidas judiciais pertinentes pelo Ministério Público do Trabalho.

Fabiana Uehara Proschodlt, secretária da Juventude da Contaf-CUT, lembra que foi a Caixa que cometeu erros primários e os empregados não podem ser prejudicados por essas falhas. “É reivindicação antiga do movimento sindical que para os processos seletivos haja uma prova, mas que ela seja objetiva e transparente, para garantir a igualdade de oportunidades para os empregados crescerem internamente”, explicou.

A aplicação das provas da sistemática aconteceu em abril deste ano e foram apontadas várias falhas pelos empregados, como questões erradas e mal redigidas, dificuldades na visualização dos testes, conteúdo diferente do solicitado nos editais, falta de transparência e não permissão de recursos e de acesso aos resultados individuais.

Fonte: Contraf-CUT

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