Depois de sequestro Sindicato vai até São Geraldo do Araguaia visitar bancário

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Seja dentro ou fora de casa, a insegurança pública se faz presente na vida da população paraense que sofre com a falta de investimento do Governo do Pará. Aliado a essa inoperância também está o descaso dos bancos com a segurança de seus funcionários que temem pela profissão escolhida.

Na última quinta-feira (10), o gerente geral do Bradesco em São Geraldo do Araguaia, sudeste do Pará, sentiu na pele as consequências desse problema público e também privado. Ele teve a casa invadida por criminosos que o renderam junto com a esposa e as duas filhas ainda de noite.

Dentro da residência da família, os bandidos esperaram amanhecer para seguir com o bancário até a agência onde ele trabalha e pegar todo o dinheiro da unidade. Em troca, ele teria a família de volta sã e salva. Mas durante o trajeto até o banco, a polícia percebeu a movimentação estranha na região e frustrou o assalto. Os criminosos conseguiram fugir, mas antes libertaram a esposa e as filhas do casal sem ferimentos.

“Soubemos do caso quando estávamos em Marabá, para a realização da Corrida e Caminhada Bancária na cidade. Imediatamente fomos para São Geraldo dar o suporte necessário ao colega visivelmente abalado e sem a mínima estrutura de segurança no local de trabalho que sequer possui porta giratória com detector de metais. O que nos fez a mover uma ação na justiça contra o Bradesco”, afirma o diretor de saúde do Sindicato, Gilmar Santos.

Ele foi acompanhado de outro dirigente sindical da entidade, o diretor de esportes, Luiz Otávio, além do assessor, Cléber Rezende.

O que fazer – O Sindicato orientou o gerente geral e demais bancários da unidade sobre a emissão de CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) que o banco tem que emitir em sinistros como esse; caso contrário eles devem procurar o Sindicato que irá disponibilizar o documento.

Segundo o Ministério do Trabalho, ocorrendo o acidente de trabalho, independentemente de afastamento ou não, ainda que por meio período, é obrigatória a emissão da CAT por parte do empregador, sob pena de multa.

A emissão do documento, além de se destinar para fins de controle estatísticos e epidemiológicos junto aos órgãos federais, visa principalmente, a garantia de assistência acidentária ao empregado junto ao INSS ou até mesmo de uma aposentadoria por invalidez.

Outra recomendação dada pelo Sindicato é de que todos os funcionários procurem assistência médica e caso, se sentissem incapazes de retornar ao trabalho, que solicitassem um atestado. O Sindicato também colocou à disposição dos bancários a assessoria jurídica da entidade para solicitar, junto ao banco, a transferência deles para outro município se quiserem.

 

Fonte: Bancários PA

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