Sindicato atende chamado da categoria e vai até Castanhal

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Reforma é sinônimo de transtornos, poeira e barulho até a obra terminar. Na agência mais antiga do Banco do Brasil em Castanhal, nordeste do Pará, os reparos na unidade, que ocorrem durante o expediente bancário, começaram a atrapalhar clientes, usuários e principalmente os funcionários que pediram ajuda do Sindicato em busca de uma solução.

O Sindicato foi até o município na manhã de ontem (2) para verificar in loco as denúncias. No térreo, trabalhadores de empresas terceirizadas limpavam a poeira e o local estava propício ao trabalho com as adaptações feitas, como a instalação de terminais de atendimento, após ligação da entidade para Gepes um dia antes da visita.

Os transtornos maiores estavam mesmo no piso superior onde os caixas trabalham e bem ao lado, mesmo que separado por tapumes, a poeira e o barulho da obra eram incontroláveis.

“A solução que encontramos foi a de pedir a transferência dos caixas para a unidade mais nova até que a obra termine. Conversamos imediatamente com o gestor que nos informou que o pedido já tinha sido feito e aguardava a resposta. Entendemos que reformas são sinônimos de melhorias, mas os transtornos são inevitáveis e as consequências na saúde dos bancários podemos evitar e por isso fomos lá e fizemos o pedido”, destaca ao diretor de saúde do Sindicato e funcionário do BB, Gilmar Santos.

A previsão é de que a transferência dos caixas ocorra até o final dessa semana, enquanto isso o Sindicato também pediu ao gerente geral que o atendimento com os caixas seja contingenciado, o que foi atendido.

Banco da Amazônia – De lá o Sindicato foi até o Banco da Amazônia e logo na entrada os dirigentes sindicais perceberam algumas mudanças que também estão prejudicando o trabalho dos bancários e bancárias, principalmente os do setor de análise. Há cerca de um mês eles mudaram para uma sala bem na frente da unidade onde o barulho do lado de fora e de dentro da agência atrapalham a concentração dos empregados.

“Depois do meio-dia o barulho é ainda pior, já que um palhaço contratado pela loja aqui do lado vem fazer propaganda usando o microfone”, desabafa uma bancária que não quer ser identificada.

Segundo a gerente da agência, o pedido de mudança para outro espaço teria sido feito pela supervisora de análise já que a antiga sala ficava ao lado do arquivo e o cheiro de mofo causava alergia. Assim que os bancários foram para o novo espaço, uma divisória de vidro foi colocada por uma empresa contratada para também aumentar a divisória até o teto, colocar película e isolamento acústico. Porém a obra está atrasada. O Sindicato pediu um prazo e a gestora disse que até o final do mês tudo será concluído.

“Vamos ficar acompanhando o andamento da melhoria dessa sala da análise. Os bancários realmente precisam de um local adequado para trabalhar e com todo aquele barulho, concentração é praticamente impossível”, afirma o dirigente sindical e empregado do banco, Sérgio Trindade.

Nova agência do BB – A visita do Sindicato a Castanhal encerrou na nova unidade do BB, para onde os caixas da outra agência serão transferidos. Por lá tudo é novo, limpo, refrigerado e bem iluminado; mas a segurança não está completa.

“Sentimos falta dos biombos nos caixas, como determina a lei estadual 7.670 de 2012. Iremos entrar em contato com a segurança do BB para pedir a instalação dos dispositivo o quanto antes já que sem os biombos os bancários e principalmente clientes e usuários ficam vulneráveis durante as transações bancárias, principalmente com esse novo layout das unidades do banco em todo o país”, ressalta o diretor do Sindicato, Márcio Saldanha.

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Fonte: Bancários PA

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