Faltavam alguns minutos para o Banpará em Tailândia, nordeste do Pará, começar o atendimento ao público nesta quinta-feira (18). Mas uma tentativa de assalto frustrada pela polícia parou a agência.
Dois homens, que se passavam por clientes, foram presos em flagrante e com eles a polícia encontrou arma de fogo, munição, aparelhos celulares, braçadeiras, faca e um notebook.
Segundo a Polícia Militar, a porta giratória teria travado quando os acusados tentaram entrar, mas tiveram a passagem liberada após terem a mochila revistada. Do lado de dentro anunciaram o assalto. Alguns funcionários foram amarrados, enquanto que a gerente e a tesoureira foram obrigadas a entregar todo o dinheiro.
Usuários e clientes que aguardavam a abertura da unidade perceberam a movimentação estranha e acionaram a polícia que prendeu a dupla em flagrante ainda dentro da unidade. Um dos acusados é morador de Tailândia e outro de Goianésia.
O Sindicato soube da prisão dos suspeitos minutos depois via um aplicativo de mensagens e entrou em contato, por telefone, com os bancários e bancárias.
“Nossa assessoria de saúde falou com um dos colegas que ainda estava bastante assustado com tudo que aconteceu, assim como os demais trabalhadores e trabalhadoras da unidade. Nos colocamos à disposição de todos eles caso precisem de algum tipo de atendimento médico, já que sofreram ameaças e violência física. Nossa preocupação é com a segurança de todos eles, já que um dos presos é morador da cidade e conhece a vida dos trabalhadores. Felizmente dessa vez a polícia conseguiu impedir mais um crime contra nossa categoria que sofre diariamente com a insegurança pública e bancária”, destaca o diretor do Sindicato, Sandro Mattos.
Ainda de acordo com a PM, outros acusados davam cobertura do lado de fora, mas conseguiram fugir. Um terceiro suspeito já foi detido.
Em números – Em 2016, o Sindicato já registrou 38 ataques a bancos, desses 19 foram consumados. Os índices de assaltos a bancos crescem a cada ano e deixam a categoria bancária ainda mais assustada, sobretudo no interior do estado onde a segurança pública e bancária conta com pouco efetivo e recursos.
Fonte: Bancários PA
