O Projeto de Lei (PL) 4.238/12, que cria o Estatuto da Segurança Privada, aprovado em comissão especial na Câmara dos Deputados no final do ano passado, que inclui também a segurança das instituições financeiras, traz uma armadilha que pode prejudicar o direito de greve dos bancários. Um dos artigos do PL, que agora segue para tramitação no Senado, passa o considerar os bancos como serviço essencial, o que restringe o direito de greve da categoria.
Nas questões de segurança, os trabalhadores vêem avanços importantes no projeto, como a obrigatoriedade da instalação de portas com detectores, exigência de biombos separando as filas dos caixas para capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes e o número mínimo de dois vigilantes por agência.
Porém, se o texto for aprovado como está, considerando o serviço bancário como essencial, durante as greves 30% das agências precisariam ter o seu funcionamento garantido, sob pena de sanções judiciais.“Se a lei diz que não vai mais poder fazer greve, isso enfraquece a categoria e a organização do movimento dos trabalhadores.
Precisamos estar atento a essa manobra e lutar para garantir esse direito histórico pelo qual garantimos diversos avanços ao longo da nossa história”, afirma o diretor do Sindicato e membro do Comitê Nacional de Segurança Bancária da Contraf-CUT, Sandro Mattos.
Fortaleça a luta contra a reforma trabalhista e da previdência de Temer. Dia 28 é abril é Greve Geral! Vamos parara o Brasil em defesa dos nossos direitos!
Fonte: Bancários PA