Bradesco em Nova Esperança do Piriá é alvo de bandidos

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A onda de assaltos a banco no Estado não pára. Dessa vez, o alvo da ação dos criminosos foi a agência do Bradesco de Nova Esperança do Piriá, região nordeste do Estado, por volta das 15h30 desta terça-feira (16).

Segundo informações dos moradores, cerca de 5 assaltantes invadiram a unidade após o horário de atendimento ao público. Houve muita correria, pânico e tiros no local.

Cinco pessoas, entre bancários e clientes, foram levadas como reféns durante a fuga. Uma das vítimas, o vigilante, foi feito de escudo humano e colocado em cima do capô de um dos dois carros usados pelos criminosos. Todos os reféns foram liberados minutos depois sem ferimentos. Até agora nenhum suspeito foi preso.

O Sindicato conseguiu contato, por telefone, com alguns bancários e bancárias que foram feitos reféns e apesar de todo o susto que viveram ontem, o banco não os dispensou. “Soubemos que um médico do banco entrou em contato com os colegas por telefone, mas a CAT não foi emitida e muito menos boletim de ocorrência foi registrado. Diante disso, nos colocamos à disposição dos colegas para emissão do Comunicado de Acidente de Trabalho que é de extrema importância após esse tipo de crime, para garantir atendimento junto ao INSS caso o trabalhador ou a trabalhadora precise futuramente. Muitas vezes o trauma pós-assalto vem até anos depois do crime. Se o banco não garante a CAT, o Sindicato ou até mesmo o próprio trabalhador pode fazer esse procedimento”, afirma o dirigente sindical e funcionário do Bradesco, Saulo Araújo.

Em março, dirigentes do Sindicato estiveram reunidos com a diretoria regional do Bradesco e um dos assuntos foi a segurança bancária. Durante a reunião, a entidade cobrou um maior investimento na segurança das agências e dos Postos de Atendimento Avançado e Bancário no interior do Pará.

Relembre aqui como foi a reunião

A segurança bancária sempre foi prioridade para o Sindicato, em contrapartida, Governo do Pará e banqueiros não vêem a vida dos bancários, clientes e usuários da mesma forma. “Os recursos para melhorar a segurança privada e pública estão nas mãos deles, mas infelizmente as prioridades são outras, e a vida de vários trabalhadores e trabalhadoras seguem em risco. A unidade assaltada é um péssimo exemplo de segurança, onde não existe sequer porta giratória com detector de metais, que pelo menos coibiria a entrada de pessoas armadas no local; e com reforço no policiamento ostensivo, a segurança estaria menos fragilizada”, destaca o diretor do Sindicato e membro do Coletivo de Segurança Bancária, Sandro Mattos.

Com mais esse assalto, sobe para 21 o número de ataques a bancos no Pará em 2017, sendo 13 assaltos consumados e 8 tentativas. 7 ocorrências em menos de uma semana.

 

Fonte: Bancários PA
Foto: Pará Notícias

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