Entidades discutem Ponto Eletrônico e diversas pautas com Banco da Amazônia

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Após a manifestação em defesa dos bancos públicos realizada na manhã de hoje na matriz do Banco da Amazônia, o Sindicato dos Bancários do Pará, Contraf-CUT e Fetec-CUT Centro Norte retornaram a tarde à instituição para discutir o sistema de Ponto Eletrônico e tratar sobre diversas pautas dos empregados do banco.

O Gerente de Pessoal da empresa e empregados da área de Tecnologia da Informação do banco que atuam na construção do Ponto Eletrônico fizeram uma demonstração do funcionamento do sistema e responderam a diversos questionamentos dos dirigentes sindicais.

O banco informou que já realiza testes em um sistema piloto dentro da agência Belém Centro, que funciona no térreo da matriz da empresa. Nesse sentido, ficou definido que as entidades irão acompanhar de perto o funcionamento desse piloto do ponto eletrônico, sempre às sextas-feiras, para identificar possíveis falhas no sistema e verificar o uso do mesmo pelos empregados.

“A apresentação feita hoje foi bastante positiva, mas precisamos acompanhar os testes nesse sistema que está sendo produzido pelos próprios empregados do Banco da Amazônia antes de se pensar na possibilidade de assinarmos uma acordo específico com o banco sobre esse tema, até porque será necessário submetermos todas as nossas impressões e análises sobre esse sistema de ponto eletrônico em assembleia dos empregados do banco, que é o fórum legítimo para tomarmos qualquer decisão sobre essa questão”, destaca o presidente do Sindicato, Gilmar Santos.

Outras demandas

Os dirigentes sindicais aproveitaram a oportunidade para cobrar da direção do banco um posicionamento formal para o ofício enviado pelo Sindicato dos Bancários do Pará, que solicita reunião para tratar sobre diversas demandas dos empregados, como: PCCS, antecipação da PLR 2017, dissídio coletivo sobre PLR, Plano de Saúde dos empregados e a construção do Termo de Compromisso orientado pelo Comando Nacional da categoria no sentido de resguardar todas as cláusulas do ACT 2016/2018 dos efeitos da antirreforma trabalhista do (des)governo Temer (PMDB/PSDB).

Os interlocutores do banco disseram que farão consulta à direção da empresa na próxima semana para agendar a reunião solicitada pelas entidades sindicais e debater essas questões.

“Reforçamos a cobrança durante a reunião de hoje, porque temos muitos assuntos importantes para tratar com o Banco da Amazônia e dar encaminhamento a essas pautas que são de total interesse dos nossos colegas empregados. Vamos continuar nos mobilizando para que essa mesa ocorra o mais breve possível e dar o retorno que a categoria espera”, pontua o diretor da Fetec-CN e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.

“Estamos em plena mobilização com os sindicatos e federações filiados à CUT no sentido de revogar a aprovação dessa antirreforma trabalhista, mas enquanto isso não se materializa estamos buscando construir com os bancos um termo de compromisso que preserve as conquistas da greve nacional da categoria bancária consignadas no Acordo 2016/2018 dos efeitos nefastos dessa ‘reforma’ que é um verdadeiro atentado aos direitos da classe trabalhadora. Essa semana fizemos essa mobilização junto ao Banpará e ao Banco da Amazônia e esperamos em breve discutir e avançar nessa questão junto a essas instituições”, avalia a diretora da Contraf-CUT, Rosalina Amorim.

Os trabalhadores foram representados na reunião dessa sexta-feira (15) pelo presidente do Sindicato Gilmar Santos e pelos dirigentes sindicais Marco Aurélio Vaz e Suzana Gaia, pela diretora da Contraf-CUT Rosalina Amorim e o diretor da Fetec-CN Sérgio Trindade, além da assessora jurídica Dra. Mary Cohen.

 
Fonte: Bancários PA

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