Bancários exigem início das negociações no Banpará

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Rosalina Amorim criticou a postura do Banpará que há 15 dias recebeu a minuta e até agora não disse quando pretende iniciar as negociações “Há 15 dias entregamos ao Banpará a minuta de reivindicações do funcionalismo do Banco, mandamos ofício sugerindo um calendário de negociação, reiteramos o pedido formalmente e até hoje não obtivemos nenhuma resposta oficial”, criticou a presidenta do Sindicato dos Bancários, Rosalina Amorim, em frente à agência matriz do banco, em Belém, durante o ato público organizado pelo Sindicato na manhã desta terça-feira (21).Erica-Fabíola: Queremos começar a negociar já!

A manifestação de hoje foi em protesto ao descaso da direção do Banpará, que ao invés de responder formalmente aos ofícios encaminhados pelo Sindicato, da mesma forma que recebem, se limitam a dar um retorno informal à entidade. “A única resposta que tivemos até agora, se é assim que podemos chamar, foram duas ligações dizendo que a minuta ainda está sendo lida. Mais de duas semanas para ler um documento tão importante, onde constam as necessidades dos trabalhadores? Queremos começar a negociar já. O Banpará é um dos bancos que ainda não começou as rodadas de negociação, enquanto que com a Fenaban, as discussões já estão terminando”, destacou a diretora de saúde do Sindicato e também funcionária do Banpará, Érica Fabíola.

Além do Sindicato, o ato contou com a presença da Fetec-CUT/CN, CUT/PA, Afbepa, o deputado estadual, Alfredo Costa (PT) e a vereadora Milene Lauande (PT). “Sou cliente do Banpará há anos e é perceptível a necessidade de valorização deste Banco que é do povo paraense. As entidades aqui presentes e os trabalhadores do Banpará podem contar comigo nesta luta”, afirmou a vereadora.

Alfredo Costa também garantiu apoio ao funcionalismo. “Daqui a pouco estarei presente na Assembleia para mais uma sessão e levarei esta reivindicação à plenária para cobrar que as autoridades parlamentares também cobrem da direção do Banpará o início imediato das negociações com as entidades”.

Vera Paoloni - Trabalhadores são os responsáveis pelo crescimento do Banpará, mas não são reconhecidos como deveriamA diretora de Comunicação da CUT/PA e também funcionária do Banco, Vera Paoloni lembrou a importância dos trabalhadores nos bons resultados que o Banpará vem alcançando nos últimos anos. “São esses trabalhadores, que estão diariamente na labuta, os principais responsáveis pelos lucros no Banpará, mas que infelizmente não são reconhecidos como deveriam, pelo contrário, um assessor recebe quase cinco mil reais e não é obrigado a registrar o ponto, enquanto que um caixa e tesoureiro ganha pouco mais de mil e têm que registrar entrada e saída”.

Odinéa Gonçalves - Queremos respeito e valorização“Nós queremos aumento do nosso piso repassado para todos os níveis da tabela do PCS, queremos melhores condições de trabalho, respeito, valorização, PLR linear, aumento de comissão para todos, fim do assédio moral, dentre tantas outras reivindicações”, lembrou a diretora do Sindicato e funcionária do Banco, Odinéa Gonçalves.

ALEPA – Após o ato, a presidenta do Sindicato e representantes das demais entidades sindicais foram para a Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) pressionar os parlamentares a também cobrarem da direção do Banpará o início das negociações, enquanto que as diretoras do Sindicato, Érica Fabíola e Odinéa Gonçalves percorreram a matriz do Banco para conversar com os trabalhadores sobre os rumos da Campanha Nacional 2012.

As principais reivindicações dos funcionários do Banpará são:

*Piso do DIEESE (R$ 2.416,38) com reflexo no PCS, respeitando o percentual de 5% entre os níveis;
*PLR linear para todos;
*PCS não vinculado às metas;
*Promoção para todos no PCS na data base;
*Aumento de comissão para TODOS;
*Valorização dos funcionários do SAC;
*FIM do assédio moral;
*Placas sobre pausa de 10 minutos e ginástica laboral.

Fonte: Bancários PA

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