Banco do Brasil ignora Acordo Coletivo e descomissiona bancário

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Vamos continuar na luta até o recomissionamento do bancário afirmou Fábio GianUm ano depois e a cena se repete: Banco do Brasil ignora Acordo Coletivo e descomissiona bancário. Dessa vez, o desrespeito aos direitos dos trabalhadores foi na agência Presidente Vargas em Belém. No final do mês passado, um dos gerentes de serviços teve o salário reduzido abruptamente após descomissionamento.

“Parece que a direção do Banco do Brasil não lê mesmo aquilo que assina. No Acordo Coletivo de Trabalho, mais precisamente na cláusula 42, para um bancário ser descomissionado, ele precisa ter pelo menos 3 ciclos avaliatórios consecutivos com resultados insatisfatórios. O que não aconteceu com o bancário, que mesmo assim teve parte de seu salário reduzido drasticamente, de uma forma humilhante, o que para nós nada mais é do que assédio moral”, afirma o diretor do Sindicato e também funcionário do BB, Fábio Gian.

Gilmar Santos lembrou que essa não é a 1ª vez que o BB descomissiona de forma arbitráriaPor esse motivo, o Sindicato esteve na manhã desta quinta (26) em frente à agência onde tudo aconteceu para protestar, em alto e bom tom, contra a prática do assédio moral e o desrespeito ao Acordo Coletivo de Trabalho.

“Essa não é a primeira vez aqui no Pará em que o Banco do Brasil comete esse tipo de abuso. Ano passado o mesmo caso aconteceu na agência Nazaré onde também fizemos um ato em que até a Polícia Militar foi chamada pelo gestor, que não só desmarcou uma reunião que tínhamos agendado para tratar do assunto como também impediu a nossa entrada na agência para conversar com os trabalhadores. Buscamos na justiça o recomissionamento da bancária e conseguimos”, lembra o diretor do Sindicato e também funcionário do BB, Gilmar Santos.

Presidenta do Sindicato denunciou as irregularidades cometidas pelo BBEm março de 2011, o Banco descomissionou de forma arbitrária um dos gerentes daquela agência que havia acabado de retornar de uma licença saúde por acidente de trabalho. Cerca de três meses depois, a Justiça do Trabalho considerou nulo o ato de descomissionamento e determinou a imediata reintegração dela na mesma função e ainda condenou o Banco a pagar para a bancária a quantia correspondente à função comissionada dos meses vencidos.

“Assim como procuramos a justiça no ano passado, faremos o mesmo com esse caso mais recente, e esperamos que o resultado também seja positivo. Além disso, já enviamos ofício ao presidente do Banco e ao vice presidente de gestão de pessoas e cópia do documento para a auditoria do BB. Vamos continuar nessa luta até o recomissionamento do bancário”, ressalta a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.

Fonte: Bancários PA

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