CCP do Banco do Brasil é reaberta

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A Comissão de Conciliação Prévia (CCP) do Banco do Brasil (BB) voltou a entrar em vigor após fim da vigência em junho deste ano. Como se trata de um acordo com a empresa, essas paralisações servem para análises e levantamentos de ambos os lados sobre pontos específicos, além da burocracia referente aos procedimentos de renovação.

Quem pode ingressar junto à Comissão:

– todos os bancários que rescindiram vínculo de trabalho com o BB nos últimos dois anos e que acreditem ter alguma verba trabalhista não paga durante a vigência do seu contrato ou no momento da rescisão. Nessa linha, não poderá ingressar na Comissão os trabalhadores que já tenham recebido tais valores provenientes de liquidação judicial.

Para o diretor de Seguridade Social do Sindicato e funcionário do banco, Fábio Gian,  a CCP é uma boa alternativa visto que os prazos envolvidos desde o envio do termo ao banco e a resposta da demanda são bem inferiores quando comparados com ações judiciais. “Logicamente existem as desvantagens – já que se trata de tentativas de conciliação – que ficam basicamente por conta dos valores entre o que é pleiteado pelo ex-funcionário e o que é oferecido pelo banco, onde, frequentemente, o que é proposto pela empresa são quantias menores quando comparados com os créditos que vem sendo liquidados judicialmente em matérias afins”, lembra o dirigente sindical.

Todavia, a decisão, tanto pelo ingresso quanto para a celebração ou frustração da conciliação, cabe ao ex-funcionário.

Na última vigência da CCP, a novidade ficou por conta da possibilidade de pleitear 7ª e 8ª horas para os bancários que exerceram funções comissionadas de 8 horas cuja migração passou a ser permitida para 6 horas nos últimos 5 anos.

O presidente do Sindicato Gilmar Santos, que também é funcionário do BB, convida todas e todos que são público alvo a procurarem o Sindicato para conhecer mais sobre a CCP e decidirem pelo melhor caminho para suas demandas. “Os interessados devem procurar a diretoria jurídica da entidade ou mesmo os dirigentes sindicais que são funcionários do banco para tirarem dúvidas e buscarem as orientações necessárias. Estamos à disposição”, destaca.

 

Fonte: Bancários PA

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