CN2018: Banco da Amazônia nega pré-acordo e não apresenta proposta para saúde

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A terceira mesa de negociação específica entre o Sindicato dos Bancários do Pará, de Rondônia, Fetec-CUT Centro Norte e Contraf-CUT com o Banco da Amazônia ocorreu na tarde dessa segunda-feira (20). As entidades reiteraram o pedido de assinatura do pré-acordo, para resguardar os direitos dos empregados do banco até a assinatura do novo Acordo Coletivo de Trabalho. O Banco da Amazônia negou o pedido e disse que irá aguardar o desfecho da mesa da Fenaban.

O tema de debates da reunião de hoje foi saúde. Porém, o banco se resumiu em apresentar um diagnóstico sobre o Programa Saúde Amazônia com dados de empregados da ativa e aposentados participantes do referido programa, além de apresentar a simulações de modelos de planos de saúde coletivos por adesão ou empresarial, mas não apresentou nenhuma proposta concreta para melhorar nem a assistência à saúde, nem o reembolso aos empregados com o custeio do plano de saúde.

As partes voltam à mesa de negociação na manhã dessa terça-feira (21), às 9 horas, para apresentação de proposta por parte do banco.

“A postura do Banco da Amazônia em não assinar o pré-acordo é muito ruim e contraria a política de negociações com a nossa categoria que vinha sendo construída nos últimos anos. Além disso, o banco vem usando a mesa de negociação apenas para simulações, sem a apresentação de propostas concretas para serem analisadas. Esperamos que na reunião dessa terça-feira (21) possamos receber uma proposta que possa ser avaliada pela categoria”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários do Pará, Gilmar Santos.

“Mais uma vez o Banco da Amazônia frustra a categoria e mais uma vez não apresenta proposta após dois meses de silêncio. Esperamos que isso mude e que o banco assuma uma postura efetiva na mesa de negociação”, destaca o presidente da Fetec-CUT/CN, Cleiton dos Santos.

“O tema saúde é uma das prioridades para os bancários e bancárias do Banco da Amazônia e exige, por parte do banco, uma postura efetiva no sentido de melhorar as condições de trabalho, a qualidade de vida dos empregados, além da assistência à saúde e o reembolso com plano de saúde, o que tem onerado muito o bolso dos empregados do banco. Esperamos que na próxima reunião possamos ter uma proposta concreta para esse assunto”, ressalta a diretora executiva da Contraf-CUT, Rosalina Amorim.

“O Banco da Amazônia cai em contradição quando diz reconhecer o tema saúde como um dos pontos mais importantes para a empresa, mas não traz proposta concreta para a mesa de negociação. Na verdade nós não temos tido avanços nas mesas específicas que realizamos até agora com o banco, parece que estamos nos reunindo somente para ‘cumprir tabela’ e não é isso o que queremos. Queremos sim soluções para as nossas reivindicações e isto o Banco da Amazônia está nos devendo até agora nessa Campanha Nacional”, pontua o diretor do Sindicato e da Fetec-CN, Sérgio Trindade, que é empregado do Banco da Amazônia.

Os trabalhadores foram representados nessa rodada de negociações pelo presidente do Sindicato dos Bancários do Pará Gilmar Santos e pelos dirigentes Suzana Gaia e Ronaldo Fernandez, ambos empregados do banco; pela dirigente do Sindicato dos Bancários de Rondônia Tatiana Moura, também empregada do banco; pela diretora executiva da Contraf-CUT Rosalina Amorim, pelo presidente da Fetec-CN Cleiton dos Santos e pelo dirigente da Federação, Sérgio Trindade, além do assessor jurídico do Sindicato, Fernando Galiza.

Fonte: Bancários PA

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