Comissão Eleitoral faz apelo ao bom senso nas Eleições Sindicais 2020

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A Comissão Eleitoral responde a ataques ao processo e pede bom senso no debate de ideias para o Sindicato dos Bancários do Pará

Estamos vivendo e construindo um processo eleitoral sindical bancário no Pará muito difícil nesse ano de 2020. Ainda estamos atravessando um tempo de pandemia, que já atingiu mais de 32 milhões de pessoas no mundo e, só no Brasil, já são 5.o28 milhões de infectados e 148.957 óbitos, nos quais infelizmente há registro de bancários e bancárias.

O debate de ideias é característica da democracia, mas precisamos nos impor limites éticos no debate. A mentira, hoje rotulada fake news, não pode ser tolerada em uma eleição classista.

Aqui e acolá surgem críticas à Comissão Eleitoral, composta por bancários e bancárias escolhidos democraticamente pela categoria, em assembleia geral, para dirigir a eleição. Entendemos e avaliamos que esse é o trâmite legítimo e legal do processo.

Infelizmente, às vezes, as pessoas ultrapassam os parâmetros democráticos e precisamos repor a verdade.

Em razão da situação sanitária vamos realizar a eleição no Sindicato dos Bancários do Pará de modo virtual. Uma decisão consensual na Comissão Eleitoral, confirmada por decisão da categoria que, por ampla maioria de 92,75% dos associados presentes em assembleia geral, aprovou o formato do pleito desse ano.

Essa escolha determinou uma série de procedimentos para que a Eleição seja realizada em segurança e normalidade. Entre esses, o de contratar empresa com larga experiência em soluções de tecnologia da informação, incluindo casos de sucesso na realização de outros processos eleitorais.

Na definição do contrato, diversas dúvidas foram apresentadas pelos membros da Comissão Eleitoral e pelas chapas concorrentes, que foram esclarecidas e atendidas pela empresa finalmente contratada.

Em recente reunião, no dia 05/10/2020, com a empresa, as chapas e a Comissão Eleitoral, tivemos a possibilidade de, além do relatório da eleição com a totalização geral, objeto do contrato firmado, uma segunda opção de relatório: gênero, faixa etária, empresa, município, ou outro parâmetro cadastrado no banco de dados.

O tema foi tratado, debatido e aprovado pela comissão no dia 07/10/2020, onde as chapas se manifestaram, tendo sido deliberado a geração desse arquivo extra – além do geral – por município.

Não é aceitável que uma pessoa ataque essa decisão e os membros da Comissão Eleitoral, no diapasão do “joga a pedra e esconde a mão”, mesmo dizendo que não questiona a decisão da Comissão, afirma que a decisão é “ridícula”, “lamentáveis e terrivelmente equivocada”.

Não aceitaremos ser medidos pela régua de quem participou de um debate e não teve a sua proposta aprovada por maioria, e agora se insurge atacando os demais, criando factóides. Só vale se a proposta da pessoa for acatada?

Registramos que, até a reunião com a empresa, estávamos trabalhando com um único relatório, solicitado pela Comissão Eleitoral e pelas chapas, de números gerais da eleição. Até então não tinha sido avaliado, demandado, por ninguém, um outro parâmetro, além do contratado.

Sem esquecer que o texto mente ao dizer que os diversos relatórios poderiam ser gerados por sistema fornecido pelo Tribunal Regional Eleitora – TRE, o qual nunca afirmou que poderia entregar os relatórios citados e inclusive nos comunicou que, em virtude das eleições municipais em curso, não poderia atender ao pedido do Sindicato para o uso do seu sistema VotaNet na presente eleição.

No momento em que surge uma possibilidade de termos um segundo parâmetro, sem alteração de custo, de prazos para viabilização, fizemos o debate e a deliberação pelo critério de dados por municípios.

Assim, repudiamos as ilações divulgadas, como se essa decisão tenha o condão de mudar o resultado da eleição, numa atitude de criar factóides, onde se cita até falsos debates na categoria sobre o assunto. Se fosse tema tão protagonista, deveria ter sido levantado tempestivamente.

Uma empresa de tecnologia de informação pode desenvolver a geração de arquivos múltiplos, quando isso é demandado tempestivamente e contratado, não sendo razoáveis pedidos extemporâneos com finalidade de agredir e tergiversar.

São muitas as preocupações e atividades a serem realizadas para uma eleição democrática, ainda mais em tempos de pandemia e isolamento social.

Temos pedido apoio das chapas na divulgação da eleição, de como será o processo, da necessidade da atualização dos dados cadastrais, fundamentais para um processo seguro e somos levados a ter de responder a esse tipo de ataque rasteiro.

É reta final de eleição. É hora das chapas debaterem com os bancários propostas de gestão para o Sindicato, um ataque à Comissão Eleitoral é desnecessário, infrutífero e desprovido de objetivo.

Belém (PA), 09 de outubro de 2020.

José Marcos de Lima Araújo
Comissão Eleitoral – Sindicato dos Bancários do Pará

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