Representação da categoria bancária luta para que ocorra o aprimoramento do instrumento de combate ao assédio moral, tendo em vista que os sindicatos têm se deparado com grande número de denúncias descartas e classificadas como improcedentes pelos bancos
Na terça-feira da próxima semana, dia 24 de fevereiro, às 15h, em São Paulo (SP), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) estarão reunidas para fazer a avaliação referente ao segundo semestre de 2014 do instrumento de prevenção e combate ao assédio moral, previsto na cláusula 56ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
Na última reunião, ocorrida em dezembro do ano passado, os dirigentes sindicais cobraram mais empenho dos bancos no combate ao assédio moral. Foram detectadas várias falhas no trânsito da denúncia encaminhada pelos sindicatos acordantes até o retorno a ser dado pelos 10 bancos signatários do instrumento.
A avaliação é de que muitas informações acabam se perdendo no meio do caminho, pois há casos de denúncias de assédio moral que o bancário faz, por meio do sindicato, por exemplo, mas o retorno sobre o problema detectado chega por outro canal e, em alguns casos, sequer o retorno é dado, o que acaba trazendo maior morosidade. Na reunião, inclusive, será cobrada da Fenaban uma solução para as falhas apontadas pelos dirigentes sindicais.
Por outro lado, a Contraf/CUT luta para que ocorra o aprimoramento do instrumento de combate ao assédio moral, tendo em vista que os sindicatos têm se deparado com grande número de denúncias descartadas e classificadas como improcedentes pelos bancos. A Contraf/CUT lembra ainda que há instituições financeiras alegando que muitos relatos não se encaixam no combate ao assédio moral, o que causa dúvida e discordância por parte da categoria bancária.
Fonte: Fenae Net
