Fenae e Comitê se articulam no Senado para frear ameaças contra empresas públicas

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A Fenae dará continuidade a mais uma cruzada contra as investidas do governo e a sua base aliada interessada em espoliar o patrimônio público brasileiro. As articulações com o Congresso Nacional se intensificaram na semana passada para sensibilizar os parlamentares sobre as ameaças, a exemplo da redução do número de empregados e do corte nos investimentos das estatais.

Uma das ações que está evoluindo é a formação da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos. Na tarde de quarta-feira (3/5), houve um encontro com o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que é autor do Projeto de Resolução para criação da Frente, que depende da coleta de 200 assinaturas. As articulações começaram em outubro. A expectativa é de que possa ser criada até o final desse mês ou início do próximo.

No dia seguinte, foi realizada no Senado audiência pública sobre os recursos do FGTS, quando foi debatida a Medida Provisória (MP) 763, a mesma que autorizou o saque das contas inativas do FGTS, e inclui entre seus itens a distribuição de lucros do fundo, que seria autorizada pelo Conselho Curador sob algumas condições. A autora do requerimento para a audiência pública foi a deputada federal Margarida Salomão (PT-MG).

A coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Rita Serrano, reforça que a campanha “Se é público, é para todos” programa a realização de seminários sobre empresas públicas. “Vamos divulgar a importância da defesa de empresas e serviços públicos ameaçados pelo governo Temer”, disse ela, que também é conselheira fiscal da Fenae e representante eleita dos empregados no Conselho de Administração da Caixa.

Na solenidade de posse da nova Diretoria da Fenae, na quinta-feira (4), o presidente Jair Pedro Ferreira reforçou que a Federação vai intensificar a luta por um país melhor e mais justo, com a Caixa cada vez mais forte e estratégica para o desenvolvimento do Brasil. “Será uma tarefa que exigirá uma atuação firme de todos nós e muita perseverança. Mas, com unidade e a força de nossa mobilização, vamos superar esse momento como aconteceu em outros períodos em que a Caixa foi atacada e quando trabalhadores foram demitidos, como aconteceu em 1990”, ressaltou.

 

Fonte: Fenae

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