Governador, queremos negociação com o Banpará!

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Sindicato encaminhou carta aberta ao governador do Estado cobrando abertura das negociações no BanparáO Sindicato encaminhou nesta quinta-feira (23) carta aberta ao governador do Estado cobrando abertura imediata das mesas de negociação específica com o Banpará. Leia a carta abaixo:

CARTA ABERTA AO GOVERNADOR SIMÃO JATENE

Belém, 23 de agosto de 2012.

Exmo. Sr. Simão Robison Oliveira Jatene,
Governador do Pará,

A data base da categoria bancária é 1º de setembro e já estamos em plena Campanha Nacional. Como a intenção dos bancários é de que o diálogo seja privilegiado na solução dos conflitos trabalhistas, a nossa pauta de reivindicações é entregue com antecedência aos bancos. Até o momento, já foram realizadas três mesas de negociação junto à FENABAN.

Ocorre que no dia 06 de agosto, há 17 dias portanto, entregamos ao Banpará a minuta de reivindicações do funcionalismo do Banco, mandamos ofício sugerindo um calendário de negociação (dias 10 e 17 de agosto); diante da ausência de respostas, em 16 de agosto reiteramos o pedido formalmente e até hoje não obtivemos nenhum retorno da direção do banco.

O Sindicato dos Bancários do Pará, em conjunto com a CUT Pará, a CONTRAF/CUT, a FETEC CN e a AFBEPA, buscaram um canal de diálogo com o banco através de deputados estaduais, entre eles o Dep. Estadual Megale, que exerce a liderança do Governo na Assembléia Legislativa do Estado, mas tal iniciativa não surtiu o efeito esperado, haja vista que o Banpará não abriu a negociação com os representantes dos funcionários.

O Banpará é um dos poucos bancos que ainda não começaram as negociações, não tendo assinado sequer o Ajuste Preliminar, quebrando com o costume das campanhas salariais dos últimos anos, inclusive a do ano passado. Ao se comportar dessa maneira, a direção do Banco parece fazer pouco caso das necessidades de seus funcionários, além de apostar no confronto como saída para os conflitos trabalhistas.

Sabe-se que são os trabalhadores os principais responsáveis pelos lucros do Banpará, dos quais 60 milhões foram remetidos aos cofres do tesouro estadual em 2011, o que, espera-se, tenha contribuído para o fortalecimento de políticas públicas para a população mais carente. Não é justo que esses trabalhadores não tenham o direito de avançar em melhores condições de vida e de trabalho, tendo parte dos bons resultados financeiros do banco revertidos a seu favor.

Diante do exposto, solicitamos ao Sr. Governador Simão Jatene que se sensibilize com as necessidades dos funcionários do Banpará e exerça o poder que tem como chefe do executivo estadual e acionista majoritário do banco e oriente a direção do Banpará, cuja a indicação é do próprio governo estadual, a quebrar o silêncio e abrir o diálogo com as entidades.

Nós e mais de 1300 funcionários do Banpará, pais e mães de família, responsáveis pelo pagamento da folha estadual, queremos uma resposta a esse pedido democrático ao Sr. Governador, que se comprometeu com o fortalecimento do Banco, o que só é possível através de seu funcionalismo.


Atenciosamente,


Rosalina do Socorro F. Amorim
Presidenta


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Fonte: Bancários PA


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