Mundo ultrapassa 1,3 milhão de mortes por Covid. Brasil é o 2º país com mais óbitos

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Nos 191 países onde a Universidade Johns Hopkins, dos EUA, acompanha a pandemia do novo coronavírus, já foram registrados 54.495.588 casos e 1.318.884 mortes por Covid-19.

No país mais afetado, EUA, o total acumulado de casos desde o início da pandemia é de 11.038.998 e o de vidas perdidas é de 246.224. O segundo colocado é a Índia, com 8.845.127 casos e 130.070 mortes. O Brasil é o terceiro em número de casos (5,8 milhões) mas o segundo em número de mortes, com mais de 165 mil desde março.

Mesmo sem uma queda considerável e prolongada do número de casos e mortes, os governos do país flexibilizaram o isolamento social, reabriram o comércio e os serviços e mais pessoas decidiram ir a praias, restaurantes e festas, muitos deixaram de usar máscaras e usar frequentemente álcool em gel e lavar as mãos.

O resultado é que até às 8h da manhã desta segunda-feira (16), o Brasil registrava 5.860.636 casos e 165.813 mortes pelo novo coronavírus (Covid-19), de acordo com levantamento do consórcio de veículos de imprensa.

Entre sábado (14) e domingo (15), o Brasil registrou 138 mortes relacionadas à Covid-19 e 12.489 pessoas contaminadas, lembrando que nos finais de semana os números são menores porque os laboratórios trabalham com equipes reduzidas ou fecham as portas.

Em treze estados e o Distrito Federal há tendência de aceleração na média de mortes: Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, São Paulo, Distrito Federal, Mato Grosso, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima, Tocantins, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Em cinco estado a tendência de mortes é de queda: AM, AL, CE, MA e SE.

Oito estados estão estáveis: RJ, GO, MS, MG, PA, BA, PB e PI.

A média móvel de mortes dos últimos 7 dias foi de 491 e a de casos 28.576 novos diagnósticos, o que indica tendência de alta em relação aos últimos 14 dias.

São Paulo

O estado de São Paulo, que tem mais mortos (39.311), que do países como a Rússia (33.184) e Alemanha (12.581) e mais de 1,1 milhão de casos desde o inicio da pandemia, registra aumento no número de internações por Covid-19, depois de uns meses de queda.

A tendência de aumento de internações vem sendo alertada por médicos de hospitais particulares já há alguns dias. Agora, segundo a Folha de S. Paulo, começou a ser observada também na rede pública municipal nesta última semana.

Reportagem da Folha afirma que, segundo a Info Tracker, uma ferramenta desenvolvida por pesquisadores da Unesp e da USP que monitora o avanço da pandemia no estado, entre 7 e 13 de novembro, hospitais municipais de São Paulo tiveram alta de 9% nas internações (de 556 para 604).

Na Baixada Santista, o aumento foi de 23% (de 180 para 222), e na região norte da Grande São Paulo, de 37% (19 para 26).

Ainda de acordo com o jornal, pesquisadores dizem que, além do aumento das internações, observa-se também uma alta de 50% de casos suspeitos e da taxa de aceleração do contágio do coronavírus

O aumento coincide com a flexibilização do isolamento social e a reabertura total do comércio no Estado.

 

Fonte: CUT Nacional

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