NEGOCIAÇÃO JÁ: Bancários paralisam Postão para exigir abertura da mesa de negociação no Banpará

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Érica Fabíola exigiu abertura imediata das negociações no BanparáA última semana do mês de agosto começou com paralisação de 1 hora do ‘Postão’ do Banpará em Belém. A manifestação na manhã desta segunda-feira (27) é mais uma resposta da categoria contra a intransigência da direção do Banco que ‘aguarda o desfecho da mesa da Fenaban para então definir o calendário de negociações específicas’.

O retardamento da abertura das agências deve acontecer até a próxima quarta-feira (29) em toda a capital “ou até quando a direção do Banco chamar as entidades para negociar. Amanhã (28), a Fenaban irá apresentar a proposta global, depois de quase um mês de negociações. Enquanto isso, a única coisa que o Banpará fez até agora foi receber a pauta do funcionalismo. Exigimos a imediata abertura das negociações”, cobrou a diretora do Sindicato e funcionária do Banpará, Érica Fabíola.

Odinea Gonçalves disse que a categoria não descarta greve na próxima semana“Essa é a última semana que o Banpará tem para chamar as entidades antes da nossa data base. A partir da próxima segunda, caso a direção do Banco não abra o diálogo, não descartamos o início de uma greve geral por tempo indeterminado. Nesta quarta temos uma assembleia marcada com o funcionalismo para definir nosso calendário de mobilizações para o mês de setembro”, avisa a diretora do Sindicato e funcionária do Banco, Odinéa Gonçalves.

Para a diretora do Sindicato em Marabá e funcionária do Banpará, Heidiany Moreno, chegou a hora de intensificar as mobilizações. “Ao longo desta semana vamos mostrar mais uma vez para o Banpará que somos uma categoria séria e não estamos brincando de fazer paralisação. O funcionalismo necessita de melhores salários, melhores condições de trabalho, e também de respeito por parte da direção do Banco que precisa negociar e atender as reivindicações”.

Clima é de revolta – “O funcionalismo do Banpará pede socorro. Não temos sequer condições estruturais dentro das agências para trabalhar. Aqui no ‘Postão’ por exemplo, quando chove lá fora, chove aqui dentro também, bebedouro não funciona, dentro do banheiro a lâmpada não acende e por aí vai. Gostaríamos de saber o que falta para a direção do Banpará começar as negociações específicas”, questiona um funcionário da agência.

Vera Paoloni parabenizou a capacidade de organização do funcionalismo do BanparáAlém dele, outros bancários e bancárias do ‘Postão’ foram para frente da agência engrossar o movimento. “Quero parabenizar aqui a capacidade de organização do funcionalismo do Banpará que cada vez mais se sente desrespeitado pela direção do Banco, como é o caso do ponto eletrônico. O bancário que trabalha 6 horas é obrigado a passar 15 minutos a mais do seu horário para compensar esses 15 minutos que têm como direito para fazer uma pausa para lanchar ou simplesmente descansar”, repudia a diretora da Fetec-CUT/CN e funcionária do Banpará, Vera Paoloni.

Rosalina Amorim enfatizou que as últimas atitudes do Banpará têm sido de desrespeito aos trabalhadoresJá para os comissionados, que cumprem uma jornada de 8h, o Banco determinou que ao meio dia em ponto, o trabalhador registre sua saída para o almoço, retorne às 14h e impreterivelmente, às 18h, encerre suas atividades. A segunda opção para os comissionados é entrar às 9h, fazer a pausa de 1h para o almoço e registrar a saída também às 18h.

“As últimas atitudes do Banpará são de total desrespeito aos seus trabalhadores. Além de não cumprir com o rito de negociações, ainda modifica unilateralmente a jornada de trabalho. O Sindicato está em sintonia com os funcionários do Banpará e estamos construindo junto com a Fetec Centro Norte e a Contraf as mobilizações nas agências para forçar a negociação”, destaca Rosalina Amorim.

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Fonte: Bancários PA

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