O Sindicato dos Bancários do Pará, em conjunto com a CUT Pará, repudia e lamenta o teor do documento divulgado na segunda-feira, 4 de dezembro, pela AEBA – Associação dos Empregados do Banco da Amazônia, que contém uma série de ataques e calúnias contra o Sindicato e à CUT, além de propor que a categoria bancária se desfilie de nossa central sindical por causa do adiamento da greve geral.
A greve está mantida e a categoria aprovou na segunda –feira (4), em assembleia que não teve a presença de nenhum dirigente da AEBA, que está em estado de greve e aguarda orientação de data das centrais sindicais para deflagrar o movimento paredista em conjunto com a classe trabalhadora de todo país.
Ressaltamos que o adiamento da greve somente ocorreu por conta de o governo golpista de Temer ter retirado o projeto da Reforma da Previdência da pauta de votação na Câmara dos Deputados , e isso só ocorreu após o anúncio da greve geral.
E se o governo insistir em votar o projeto ainda esse ano e anunciar nova data para a votação, o Sindicato dos Bancários do Pará, a CUT e toda a categoria bancária estarão firmes e presentes em mais uma greve geral da classe trabalhadora em defesa da previdência e dos direitos trabalhistas.
Prova disso é que estivemos nessa terça-feira (5) marcando presença no Dia Nacional de Luta em defesa da Aposentadoria, nas manifestações unificadas realizadas em Belém e Marabá, porque temos compromisso e responsabilidade com a luta e os interesses da categoria bancária e da classe trabalhadora.
Nosso Sindicato e a CUT denunciaram o golpe contra o país e a classe trabalhadora desde o primeiro momento. Estivemos e permanecemos em todas as manifestações públicas contra esse governo golpista, corrupto e ilegítimo, porque este é um golpe medonho e diário contra o povo brasileiro, tanto que também na segunda-feira (4) o governo Temer extinguiu a Gerência de Agricultura Familiar do Banco da Amazônia, afetando diretamente os pequenos produtores rurais e afrontando a missão do Banco da Amazônia em fomentar o desenvolvimento. Tal assunto passa ao largo da nota da AEBA, que parece optar por agredir uma central sindical de luta, ao invés de atacar os inimigos de classe, como o governo golpista de Temer!
Repudiamos e lamentamos tal comportamento da AEBA e reafirmamos que continuaremos, mesmo sob ataques gratuitos, ao lado da classe trabalhadora e combatendo o bom combate. Continuaremos no esforço diário de conviver com o antagonismo, a fim de manter a unidade do movimento sindical, levando em conta o turbulento momento de retirada de direitos que enfrentamos enquanto classe trabalhadora.
Continuamos mobilizando a classe trabalhadora e estaremos na linha de frente da greve geral, caso o governo ilegítimo ouse colocar a famigerada reforma em votação. Só com a classe trabalhadora nas ruas conseguiremos derrotar a reforma da previdência e o golpe que tanto mal tem causado ao nosso país.
Sindicato dos Bancários do Pará
Central Única dos Trabalhadores – CUT Pará
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