Agências lotadas, poucos funcionários e extrapolação da jornada de trabalho sem pagamento das horas extras. Esses são alguns dos constantes abusos que os trabalhadores e trabalhadoras do Banpará sofrem diariamente. Problemas constatados e relatados ao Sindicato durante reuniões da entidade nas unidades do Banco.
Na Agência Ananindeua, o cenário não é diferente. “Lamentavelmente, a rotina é de grandes filas e as mesas dos atendentes ficam rodeadas de clientes para serem atendidos, levando, constantemente, à extrapolação da jornada de trabalho e, o que é pior, o Banco não paga as horas extras devidas”, denuncia a diretora do Sindicato e funcionária do Banpará, Odinéa Gonçalves.
Para complicar ainda mais a situação dos trabalhadores e trabalhadoras lotados em agências, a direção do Banco lança produtos sem planejamento, mostrando o completo descaso com as pessoas que estão na linha de frente, tendo maior exposição por trabalharem com o público.
“Por não terem estrutura e para dar conta de toda a demanda que se forma no período do lançamento de um produto, o pessoal lotado em agências, os quais deveriam cumprir um horário de seis horas, chegam a trabalhar dez horas sem receber o correspondente e justo valor das horas extras trabalhadas”, ressalta a diretora de saúde do Sindicato e funcionária do Banpará, Érica Fabíola.
Vale a pena lembrar que dia 31 de maio encerra o prazo dado ao Banco para instalação do Ponto Eletrônico.
Fonte: Bancários PA
