Pai e filho do Amazonas são os grandes vencedores da edição 2013 do Música Fenae

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Parceria inédita conquista os jurados e o públicoOs representantes da Apcef/AM, João Cândido dos Santos Rodrigues e João Cândido Oliveira Rodrigues Júnior, foram os grandes vencedores do Música Fenae 2013. Com a música “Louco Menestrel”, a dupla arrebatou não somente os jurados, mas o público, que assistiu a um encontro inédito na história do festival.

No palco, pai e filho mostraram uma canção que falam das pessoas que esquecem do valor da vida e se afogam em problemas. “Chega de viver, que nem fotografia, preso num momento de um dia”, diz um trecho da letra. Eles receberam o troféu das mãos do cantor Zeca Baleiro, que fez o show de encerramento do festival.

“Essa festa faz parte da vida dos empregados da Caixa, agradeço a todos pelo carinho e respeito” ressaltou Candinho. João Cândido Júnior lembrou que esta foi sua primeira participação no festival e agradeceu o apoio da Apcef/AM e a acolhida dos paraenses. “Foram momentos emocionantes nesses dias de Música Fenae”, comemorou.

João Cândido dos Santos Rodrigues, mais conhecido como Candinho, tem 55 anos de idade e trabalha na Caixa há 24 anos. Já participou do Música Fenae em 1991 e em 1993. Atualmente é avaliador de penhor na agência Amazonas Shopping. O filho, João Cândido Júnior, tem 27 anos, e trabalha na Caixa há nove anos. Está lotado na Agência Aleixo, em Manaus.

O segundo colocado do Música Fenae 2013 foi Raul Marques, representante da Apcef/PB, com a música “A Cantiga da Perua”. Ele é o autor e também interpretou a canção. Veterano em participações, Raul recebeu o troféu do presidente da associação paraibana, Carlos Espíndola.

O terceiro colocado foi o músico do Acre, Miguel Pacífico de Melo Neto, que defendeu a música “Senhor, Senhora”, de sua autoria. Ele recebeu o troféu das mãos da vice-presidente da Apcef/AC, Vanda Cavalcante.

O representante de Apcef/SE, Raimundo Araújo Silva Neto, levou o quarto lugar. Ele compôs e interpretou a música “É Preciso Falar Besteira”. A presidente da associação sergipana, Cely Nascimento, entregou o troféu ao músico.

Os representantes do Rio Grande do Norte, José Gaudêncio Diogenes Torquato (autor) e Juliana Cavalcanti Queiroz de Menezes (intérprete), ficaram em quinto lugar com a música “Pássara”. Juliana também foi escolhida a melhor intérprete do festival. Os troféus foram entregues pelo presidente da Apcef/PA, Raimundo Nonato.

Os anfitriões do Música Fenae 2013 ficaram com o prêmio do júri popular. Francisco Alenilson Girard Silva, Giovani F. Costa e Breno Antônio R. Castro defenderam a música “O que é que tem no Pará?”, que recebeu 36,3% dos 1.734 votos. O troféu foi entregue pelo vice-presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

Na grande final, passada a ansiedade da fase eliminatória, os músicos soltaram a voz e fizeram um grande show, levantando o público, que acompanhou as apresentações dançando ou batendo palmas. Os concorrentes mostraram todo o seu talento, apresentando a diversidade de ritmos da música brasileira.

“Somos privilegiados de assistir essa diversidade musical. A todos os músicos nosso reconhecimento”, destacou o presidente da Apcef/PA, Raimundo Nonato de Carvalho Rodrigues.

A jurada Deyse Addario destacou a importância do Música Fenae. “Além da descoberta de talentos, aproxima pessoas de diversas partes do Brasil numa grande confraternização musical. A música tem esse poder. Eu me surpreendi com a experiência dos participantes”, disse.

O Música Fenae 2013 começou na última quarta-feira, dia 4 de dezembro. Foram dois dias de eliminatórias com a participação de músicos de 25 Apcefs. Destes, foram selecionados 12 para participar da final.

Após a premiação dos músicos empregados da Caixa, foi a vez do cantor Zeca Baleiro dar seu recado. Ele mostrou o show “Baile do Baleiro”.

Cultura paraense – As riquezas do artesanato e do folclore paraense estiveram presentes durante os três dias de festival. Na decoração, com flores da região, e na animação do público com o grupo Fame, que mostrou as danças típicas do Pará. Na sexta-feira (6), quando ocorreu a grande final, além de assistir, a plateia pode sentir a cadência dos ritmos paraenses, dançando com os bailarinos, que não deixaram ninguém ficar sentado.


Fonte: Fenae Net

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