Primeira audiência sobre a PLR dos empregados do Banco da Amazônia é no dia 12 de junho

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No dia 12 de junho será realizada a primeira audiência na justiça do trabalho sobre a ação movida pelo Sindicato dos Bancários do Pará contra o Banco da Amazônia, a qual reivindica o pagamento integral dos valores de PLR dos empregados do Banco da Amazônia conquistados na histórica greve de 77 dias da Campanha Nacional 2011.

Nessa ação o Sindicato pediu tutela antecipada aos bancários, mas esta foi negada pelo Juiz. Porém o Sindicato irá recorrer da decisão durante a audiência.

“É inadmissível que o Banco da Amazônia não reconheça a existência do Acórdão que pôs fim à greve do ano passado na instituição para não cumprir o que foi determinado pelo TST no que diz respeito ao pagamento da PLR. Estamos incansáveis na luta para garantir o que é de direito dos empregados do Banco”, afirma a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

Para acompanhar o andamento da ação este é o número do processo: 0000665.10.2012.5.08.0014.

Entenda o caso

No encontro realizado no dia 6 de março entre o Sindicato, Fetec-CUT/CN, Contraf-CUT e o Banco da Amazônia, a PLR foi um dos assuntos debatidos. Na época, quando questionado sobre o pagamento da 2ª parcela da PLR que poderia vir menor que os do exercício anterior, e também sobre a publicação do balanço referente a 2011, o Banco respondeu que a publicação sairia em poucos dias, e que as informações solicitadas pelas entidades estariam oficialmente publicadas nesse documento.

Uma semana depois, no dia 13 de março, o Balanço Financeiro foi publicado. O Banco da Amazônia lucrou 78,6 milhões em 2011, desse total 6,28 milhões seriam destinados para o pagamento da PLR.

O Acórdão de 12 de dezembro de 2011 fixa PLR em 9,25% do lucro, mas o Banco repassou somente 8%. Ou seja, o valor total da PLR deveria ser de 7,27 milhões e não o que foi divulgado pelo Banco. Por isso, o Sindicato reiterou mais uma vez que o Banco da Amazônia cumprisse com os percentuais previstos no Acórdão e informasse ao funcionalismo quando eles iriam receber de fato o pagamento da 2ª parcela da PLR, que é uma das conquistas após os 77 dias de greve e mobilizações em frente à matriz.

O Banco não corrigiu o valor administrativamente e o Sindicato recorreu à Justiça do Trabalho questionando os valores. 

Fonte: Bancário PA

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