Segurança bancária: Após cobrança, Segup chama Sindicato para reunião nessa sexta (7)

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Foram 5 meses de cobrança e de espera por uma nova reunião com a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) para tratar sobre a segurança bancária de uma forma mais contundente.

“Tivemos uma reunião com a Segup em janeiro deste ano e saímos de lá com a promessa de que em breve teríamos um segundo encontro, já com a participação de outros órgãos de segurança, representação dos bancos e ministério público. Mesmo após cobranças nossas, nenhum novo encontro ocorreu”, lembra a vice-presidenta do Sindicato, Tatiana Oliveira.

De lá pra cá foram 23 ataques a bancos, entre consumados e tentativas, cerca de 30% a mais quando comparado ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho de 2018, o levantamento feito pelo Sindicato apontava 17 ocorrências, sendo 13 consumadas e 4 tentativas.

“Nossa esperança é de que amanhã sejam apresentadas iniciativas eficazes de combate e que o GT de Segurança bancária possa ser retomado com a participação não somente dos órgãos de segurança, mas de representantes da área de segurança dos bancos”, deseja o presidente da entidade, Gilmar Santos.

Capitão Poço
O ataque mais recente no estado foi na madrugada da última segunda-feira (3), no Banco do Brasil em Capitão Poço, nordeste paraense. Cerca de 15 criminosos sitiaram a cidade, atacando simultaneamente a agência e a delegacia. Explosivos foram usados para roubar o dinheiro do cofre. Na fuga. Moradores foram levados como reféns e carros usados foram incendiados. Até agora ninguém foi preso.

Na manhã de hoje (6), a Caravana Bancária esteve no local do crime para acompanhar de perto a situação dos bancários e bancárias em relação às condições de trabalho.

“Encontramos a agência parcialmente destruída, com os colegas trabalhando na área não afetada pela explosão. Todos estão bem, mas fizemos a orientação de saúde e jurídica para qualquer apoio relacionado à ocorrência. O gerente liberou todo mundo até a limpeza total da unidade e colocou todos à vontade para trabalharem nas cidades próximas, mas os bancários e bancárias preferiram ficar por lá mesmo. Verificarmos que o ambiente físico está adequado para o trabalho de retaguarda. A abertura da CAT será analisada de forma individual e as consultas estão agendadas na CASSI em Belém, já que lá não tem médico credenciado”, explica a diretora jurídica do Sindicato e funcionária do Banco do Brasil, Tânia Barbosa.
Fonte: Bancários PA

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