O Banco da Amazônia está em fase de transição no seu sistema de segurança nas agências. A nova filosofia da instituição é a utilização de cofres de destruição de cédulas em substituição aos cofres tradicionais de guarda de dinheiro, como forma de minimizar as ocorrências de assaltos em suas unidades. Essa mudança impede que o bancário tenha acesso a todo numerário do cofre, de uma única vez, como é atualmente.
A demonstração do projeto piloto foi feita nesta segunda-feira (25), na cidade de Castanhal, no nordeste do estado e o Sindicato dos Bancários do Pará foi representado pelo seu dirigente Sandro Mattos, que integra o Comitê Nacional de Segurança Bancária.
Como funciona – A tecnologia é brasileira e teve o Banco do Brasil como pioneiro em sua utilização no país. Após a conclusão dos testes com o sistema piloto, o Banco da Amazônia pretende expandir o mesmo para outras 25 unidades, mas a meta é utilizar esses cofres em todas as agências da instituição no Pará, com o objetivo de minimizar ao máximo os casos de sequestros de bancários e de roubo de valores com explosões e arrombamentos de cofres nas agências.
Além disso, o novo modelo de cofre trabalha com equipamentos de alta sensibilidade a qualquer tipo de violação e que reagem com a dilaceração e pigmentação automática de cédulas a qualquer tentativa de invasão ao seu interior, com tinta registrada no Banco Central, o que inviabiliza a utilização das mesmas para qualquer finalidade.
Para Sandro Mattos, a demonstração do projeto piloto foi bastante positiva e acena com alguns avanços importantes na luta por mais segurança à categoria bancária e à sociedade em geral.
“O que nos chamou atenção nesse sistema é que os bancários não precisam mais ter acesso à chave do cofre, já que a abertura e fechamento do mesmo se dá de maneira remota, programada e monitorada, e essa tem sido uma bandeira de luta constante para o nosso movimento sindical em nível nacional. Esperamos que o Banco da Amazônia tenha êxito com esse novo sistema de cofres e que isso possa ser exemplo para as demais instituições financeiras, já que o custo do mesmo é muito próximo dos sistemas tradicionais utilizados hoje pelos bancos”, destaca o dirigente, que estará em reunião do Comitê de Segurança Bancária nessa terça-feira (26), em São Paulo, e fará relato sobre a demonstração do projeto do Banco da Amazônia.
Fonte: Bancários PA
