A Justiça do Trabalho deu o prazo de até o dia 9 de fevereiro, data da próxima audiência, para que o Banco do Brasil junte os documentos que comprovem todas as medidas de segurança e reforma na agência em São Geraldo do Araguaia, sudeste paraense.
A unidade encerrou suas atividades no município no mês de maio, durante explosão. Durante esse período, bancários, clientes e usuários, que trabalhavam ou faziam algum tipo de transação bancária na unidade explodida precisaram se deslocar para a cidade mais próxima, Xambioá, no Tocantins, tendo que atravessar o rio através de balsa ou rabetas.
Nos primeiros meses de travessia diária, o banco não custeava o valor do transporte, mas depois do pedido do Sindicato, o banco assumiu as despesas do deslocamento.
Até que no mês passado, na primeira audiência inaugural, o BB reabriu a agência para atendimento ao público de forma contigencial, das 9h às 14h, sem movimentação de numerário para saques ou pagamentos de contas. O atendimento é realizado no único espaço que não foi atingido durante a explosão, a sala interna do atendimento, e pelos mesmos bancários e bancárias que trabalhavam no local antes do ataque.
Enquanto isso, segundo representante do próprio banco, a reforma do prédio já começou e a previsão de atendimento pleno e total ao público é para fevereiro de 2018.
Quanto à segurança na unidade, já existe uma porta com detector de metais, além do controle de acesso feito pelos próprios vigilantes com auxílio de um detector de metais e as câmeras de segurança já em funcionamento.
Após a manifestação do Sindicato, na próxima audiência, a secretaria deverá notificar o município de São Geraldo para que apresente seu parecer, no prazo de 15 dias, para em seguida encaminhar os autos ao Ministério Público do Trabalho para que o órgão também se manifeste.
Fonte: Bancários PA
