O Sindicato dos Bancários do Pará concorda integralmente com a nota publicada pela Contraf-CUT (clique aqui e veja a nota) e também repudia as declarações de Luis Felipe Scolari, novo técnico da seleção brasileira de futebol, que afirmou em coletiva de imprensa nessa quinta-feira (28): “se não tiver pressão, vai trabalhar no Banco do Brasil, senta no escritório e não faz nada”.
À nota da Contraf-CUT, o Sindicato acrescenta que a realidade dos bancários em nosso Estado nem de longe se assemelha à essa tranquilidade presumida pelo atual técnico da seleção. Aqui no Pará, os bancários e bancárias do BB e dos demais bancos convivem diariamente com a pressão pelo cumprimento de metas, assédio moral, sobrecarga de trabalho pela falta de funcionários, condições de trabalho degradantes, extrapolação de jornada sem pagamento de hora extra, insegurança – principalmente no interior do Estado com os constantes assaltos e sequestros que ganham destaque nos noticiários locais.
Contra essa dura realidade, o Sindicato dos Bancários do Pará luta cotidianamente para mudar e garantir trabalho decente e qualidade de vida para a categoria bancária. Esperamos que Felipão se retrate diante dessa infeliz declaração sobre o trabalho bancário.
Rosalina Amorim
Presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará e funcionária do Banco do Brasil
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