Todos pela Cassi, Saúde Caixa e contra a retirada de direitos da categoria

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Caixa Santarém aderiu ao ato em defesa do Saúde Caixa

Hoje (20), os dirigentes sindicais saíram às ruas de Belém para o lançamento oficial da Campanha Nacional 2018 vestidos de branco, é que o dia coincide também pela defesa dos planos de saúde do funcionalismo do Banco do Brasil (Cassi) e da Caixa (Saúde Caixa). A cor que representa os profissionais da área de saúde é a branca, que também significa igualdade, o que implica justiça e imparcialidade, neutralidade e independência.

“As mudanças propostas no custeio do Saúde Caixa irão nos prejudicar em cheio, aumentando o valor da nossa participação, podendo ficar até inacessível para alguns de nossos colegas, especialmente os aposentados que terão a renda mais do que comprometida para garantir a própria saúde”, destaca a vice-presidenta do Sindicato e bancária da Caixa, Tatiana Oliveira.

Desde 2004, a Caixa paga 70% das despesas assistenciais do Saúde Caixa e os usuários os outros 30%. As resoluções publicadas pelo Governo e a recente alteração no estatuto da Caixa estipulam o limite correspondente a 6,5% da folha de pagamento para a participação do banco nessas despesas, à revelia do que prevê o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

Cassi

No início do mês, as entidades da mesa de negociação da Cassi se reuniram com o Banco do Brasil para entregar documentos das entidades sobre a proposta apresentada para a Cassi e cobrar do BB a retomada da mesa de negociação, uma vez que o Banco do Brasil anunciou que apresentou proposta diretamente na governança da Cassi sem passar pela mesa das entidades.

A Comissão de Empresa dos Funcionários do BB apontou ao banco a contradição entre o que o banco tem escrito nos seus boletins sobre o processo de não decisão na Cassi e ao mesmo tempo remete a proposta para aquela instância.

BB Tomé Açu em defesa da Cassi

“O banco resolveu impor aos diretores e conselheiros da Cassi uma decisão que não cabe a eles, com uma proposta que corta direitos, aumenta contribuições dos associados e reduz as do banco, implanta voto de minerva a favor do BB e entrega duas diretorias ao mercado, reduzindo a participação dos associados a um terço”, explica o presidente do Sindicato e bancário do banco, Gilmar Santos.

Campanha Nacional

Essa será a primeira Campanha Nacional da categoria após a famigerada ‘reforma’ Trabalhista e com ela todos os direitos trabalhistas estão ameaçados de deixar de existir. Isso mesmo! Direito a férias, 13º salário, jornada de trabalho regulamentada, pagamento de horas extras trabalhadas, descanso remunerado aos sábados e domingos, Participação nos Lucros e Resultados (PLR), licença maternidade e paternidade, enfim, todas as conquistas de anos de luta, garantidas em acordo coletivo podem estar com os dias contados. Isso porque a Convenção Coletiva (CCT) e Acordos Coletivos (ACT) consignados em 2016 expiram no dia 31 de agosto.

Empresarial Dr. Freitas de branco

O parágrafo 3º do artigo 614 da nova Lei Trabalhista veda a ultratividade da CCT, ou seja, tudo que foi negociado não pode vigorar por mais de 2 anos, de modo que as obrigações estatuídas necessitam de nova negociação após expirada a sua validade.

 

Fonte: Bancários PA com Contraf-CUT

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