Greve Geral parou o Pará

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GREVE GERAL Concentração BASAA classe trabalhadora paraense entendeu a gravidade do momento e aderiu em massa à greve geral convocada pela CUT e demais centrais sindicais, em parceria com as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo dentre outras organizações sociais. Em todo Pará, grandes concentrações e mobilizações de rua marcaram esse dia 28 de abril de 2017, que entra para história da luta de classes no estado.

Belém

GREVE GERAL BASAAinda de madrugada, diversas categorias deram inicio às ações de greve, com ocupação de ruas e portas de locais de trabalho. A categoria bancária se concentrou na Avenida Presidente Vargas, principalmente em frente à matriz do Banpará, Banco da Amazônia e superintendência do Banco do Brasil e da Caixa (em São Brás), para garantir total adesão ao movimento nesses locais.

GREVE GERAL passeata CaixaBancários e Bancárias ocuparam a avenida em frente à sede do Banpará e bloquearam o trânsito para fortalecer a ação de classe na cidade. O mesmo ocorreu em frente ao prédio central do Banco da Amazônia, onde se concentrou um ato unificado entre todas as categorias em greve e, logo após um ato ecumênico em frente ao banco, seguiu em marcha até o Mercado de São Brás, a qual reuniu mais de 50 mil pessoas pelas ruas da capital paraense contra a Terceirização e as reformas Trabalhista e Previdenciária de Temer.

Todas as unidades de bancos públicos e privados de Belém aderiram à greve geral. De acordo com a CUT Pará, cerca de 100 mil pessoas realizaram manifestações de greve em toda a Região Metropolitana de Belém e 150 mil trabalhadores aderiram à greve geral em todo estado.

“O golpe jurídico, parlamentar e midiático que foi dado no Brasil foi centralmente contra a classe trabalhadora, prova disso são esses projetos de Terceirização e de Reformas Trabalhista e Previdenciária, que retiram uma série de direitos históricos e conquistados com muita luta pelos trabalhadores e trabalhadoras. Mas essa greve geral já é um grande sucesso no sentido da reação da classe trabalhadora em defesa dos nossos direitos. Esse movimento é irreversível e só irá parar quando derrotarmos esse projeto golpista, retirar Michel Temer da presidência e realizar novas eleições gerais e diretas em nosso país. Seguiremos na luta em defesa dos nossos direitos e da democracia”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.

GREVE GERAL SantarémSantarém

Na cidade de Santarém, principal município da região Oeste do Pará, uma multidão convocada pelo Fórum Sindical e Popular de Luta contra a Reforma da Previdência, o qual o Sindicato dos Bancários integra, concentrou-se na Praça da Matriz e tomou às ruas da cidade para derrotar o projeto golpista de Temer contra a classe trabalhadora. A categoria bancária, junto com o Sindicato, garantiu a paralisação das agências de bancos públicos e privados na cidade.

GREVE GERAL MarabáMarabá

Outro destaque dessa greve geral no Pará ocorreu na cidade de Marabá. A concentração da mobilização ocorreu em frente ao prédio do INSS, convocada pelo Fórum em Defesa da Previdência e dos Direitos dos Trabalhadores do Pará. O Sindicato e a categoria bancária também se fizeram presentes com a paralisação das atividades nas agências e participação na marcha da classe trabalhadora que tomou conta da cidade.

Mapa da greve

Pelo que o Sindicato dos Bancários do Pará apurou até o final da edição dessa matéria (14h46), a categoria bancária aderiu à greve geral nas seguintes cidades:

Abaetetuba
Altamira
Belém
Breu Branco
Breves
Capitão Poço
Castanhal
Igarapé-Açu
Itupiranga
Marabá
Óbidos
Parauapebas
Rio Maria
Rondon do Pará
Santarém
São Miguel
Tailândia
Tucuruí
Xinguara

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Fonte: Bancários PA

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