Dando sequência ao calendário de manifestações da Campanha Nacional em Defesa dos Bancos Públicos, o Sindicato dos Bancários realizou na manhã dessa quarta-feira (13) um ato em frente à matriz do Banpará, em Belém.
Durante a atividade, os dirigentes do Sindicato e da Fetec-CUT/CN, Contraf-CUT, CUT e CTB ressaltaram a importância do Banco do Estado do Pará na abertura de crédito para micro e pequenos empreendedores locais, o que contribui para geração de emprego e renda, para a diminuição das desigualdades econômicas regionais e para o desenvolvimento do estado.
Outro elemento abordado na manifestação de hoje é que a conjuntura de golpe que o país vem atravessando tem colocado tanto o Banpará, como os demais bancos e empresas públicas, diante do fantasma da privatização, que nos bancos vem se apresentando através das chamadas “reestruturações”.
“O desgoverno imoral e ilegítimo de Michel Temer pretende acabar com todo o patrimônio do país e entregar tudo para a iniciativa privada, para pagar o preço do golpe financiado por banqueiros, latifundiários, pelo grande capital nacional e internacional, com a conivência do judiciário e da mídia golpista. Não podemos aceitar essa política de destruição, que o governo chama de ‘reestruturação’ nos bancos, que demite bancários e que precariza as condições de trabalho. Nossa Campanha Nacional quer alertar a sociedade para mais esse golpe e convocar todos e todas a fortalecer a nossa luta”, destaca a vice-presidenta do Sindicato e funcionária da Caixa, Tatiana Oliveira.
“Entregar os bancos públicos para a iniciativa privada significa, por exemplo, menos investimentos na educação, na saúde, na geração de emprego e renda, na moradia, na segurança, na agricultura familiar. Defender os bancos públicos é obrigação do povo brasileiro, que não pode ter seu futuro prejudicado em benefício da ganância do mercado. Esse é o chamado que o Sindicato vem fazer aos funcionários do Banpará e a toda população”, ressaltou a dirigente do Sindicato e funcionária do Banpará, Odinéa Gonçalves.
Termo de compromisso – Os dirigentes sindicais também cobraram uma resposta do Banpará para o ofício protocolado junto ao banco na última sexta-feira (8) e que solicita uma reunião para essa quinta-feira (14) a fim de tratar sobre a construção de um termo de compromisso que resguarde todas as conquistas da Campanha Nacional 2016 dos efeitos nefastos da antirreforma trabalhista aprovada pelo Congresso Nacional.
“Como em 2016 nossa greve conquistou um acordo bianual e, de lá pra cá, a classe trabalhadora brasileira tem sofrido um verdadeiro desmonte de seus direitos históricos, seja com a Terceirização, com a famigerada Reforma Trabalhista e ainda com a ameaça da Reforma da Previdência, o Comando Nacional tomou a iniciativa de construir, junto à Fenaban e aos bancos que assinam Acordos Aditivos, um termo de compromisso que garanta a nossa categoria que tudo aquilo que conquistamos na greve do ano passado será mantido até o término da vigência do que está assinado. Esperamos que o Banpará compreenda essa demanda e tome uma postura de construir esse termo de compromisso de forma democrática com as entidades representativas dos trabalhadores e trabalhadoras”, destaca a dirigente do Sindicato e funcionária do Banpará Vera Paoloni.
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Fonte: Bancários PA
