Após assalto, Sindicato vai ao Banpará em Bonito

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Em pouco mais de 2h de viagem, as diretoras do Sindicato, Rosalina Amorim e Odinéa Gonçalves, que também é bancária do Banpará, acompanhadas do dirigente da Fetec-CUT/CN, Márcio Saldanha, chegaram ao Banco do Estado do Pará em Bonito, nordeste paraense, explodido na madrugada do último domingo (7).

“Encontramos colegas abatidos e preocupados com a insegurança bancária. Todos serão remanejados para municípios onde demonstraram interesse em ir trabalhar. Orientamos de qual deve ser o procedimento do banco para com eles em situações desse tipo e colocamo-nos à disposição para qualquer ajuda que precisarem”, conta Rosalina Amorim.

O Sindicato chegou antes mesmo de3 qualquer representante do banco, que mesmo dois dias depois do crime, ainda não tinha ido ao município para prestar atendimento psicológico e providenciar o remanejamento deles.

“Soubemos que o contato tinha sido feito somente por telefone no dia seguinte, mas isso não basta, é necessário a visita pessoalmente aos colegas que ficam sem saber o que fazer depois de casos como esse. A previsão era de que alguém de Belém fosse ainda ontem até a cidade”, diz Odinéa Gonçalves.

Esse foi o segundo ataque a mesma agência em menos de 4 meses. No dia 8 de março, também com uso de explosivos, criminosos estouraram um dos cofres da unidade. A primeira ação não causou grandes estragos a agência que em 2 meses já tinha voltado ao funcionamento.

O assalto mais recente, a única agência bancária da cidade, foi maior e não há previsão de reabertura.

De forma simultânea, o bando atacou também o prédio da delegacia onde também funciona o Batalhão da Polícia Militar. Na fuga, vigilante do banco e pessoas que estavam próximo ao Banpará foram levados como reféns e liberados minutos depois sem ferimentos.

Madrugadas de ataques a bancos no Pará

Além do assalto em Bonito, em menos de 24 horas, outra agência bancária foi alvo de criminosos. Na madrugada da última segunda-feira (8), o Banco do Brasil localizado em uma área nobre de Belém, a Av. Visconde Souza Franco também teve um dos cofres arrombado.

Com esses sobe para 24 o número de ataques a bancos nesse ano, em todo o estado, 17 consumados e 7 tentativas. Enquanto isso, a categoria bancária aguarda a retomada do GT de Segurança Bancária pelo Governo do Pará que recebeu dirigentes sindicais no mês passado para discutir medidas que ajudem a melhorar o combate aos assaltos a bancos e carros fortes em todo o estado.

Visita ao Bradesco

Antes de retornar à capital paraense, os dirigentes sindicais visitaram outra agência bancária em Bonito, a do Bradesco. Assim como na maioria das agências e postos do banco, no interior do estado, por lá, a unidade não tem porta giratória com detector de metais.

“O caixa eletrônico fica numa espécie de antessala onde os clientes e usuários aguardam atendimento. Apesar de o serviço de abastecimento do caixa ser terceirizado isso não diminui o risco que a colega sofre diariamente”, destaca Márcio Saldanha.

 

Fonte: Bancários PA

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