Entidades assinam Acordo Coletivo e de PLR com Banco da Amazônia

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Uma boa notícia para os empregados e empregadas do Banco da Amazônia. Após 43 dias do encerramento da Campanha Nacional 2018 na instituição, o Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2020 e o Acordo de PLR 2018 foram assinados pelo Sindicato dos Bancários do Pará, Contraf-CUT e Fetec-CUT Centro Norte, na tarde dessa quinta-feira, 18 de outubro, na matriz do Banco, em Belém.

Na ocasião, o Sindicato foi representado pela vice-presidenta Tatiana Oliveira, a Contraf-CUT pela diretora executiva Rosalina Amorim e a Fetec-CUT pelo presidente Cleiton Silva. A representação dos trabalhadores também contou com a participação dos dirigentes do Sindicato do Pará e empregados do Banco da Amazônia Sérgio Trindade e Suzana Gaia, além do assessor jurídico do Sindicato Fernando Galiza. O Banco da Amazônia foi representado pelo diretor Luiz Otávio Maciel e pelos coordenadores de negociação Francisco Moura e Bruna Paraense.

PLR 2018 – Pelo acordo assinado, a PLR 2018 será paga em abril de 2019. De acordo com a explanação apresentada pelo Banco da Amazônia a PLR Social já está garantida. A distribuição do módulo básico ainda depende do resultado do lucro do banco neste ano. Além disso, o banco negocia com a SEST algumas medidas de alterações de indicadores de metas para que a distribuição integral da PLR ocorra de forma efetiva e permanente no Banco da Amazônia.

Mesas permanentes – Ao final da reunião as partes acordaram um calendário de datas para mesas permanentes, mas ainda sem o fechamento das pautas de reunião. O certo é que em novembro a mesa ocorrerá no dia 22, pela parte da manhã. Em dezembro a reunião será no dia 20 e em janeiro no dia 25, ambas no turno vespertino.

“Felizmente conseguimos garantir a assinatura do ACT 2018/2020 do Banco da Amazônia muito mais rápido do que em Campanhas Nacionais anteriores. Isso é fundamental nessa atual conjuntura de ataques aos direitos da classe trabalhadora, no sentido de resguardar os direitos conquistados pela luta dos bancários e bancárias da instituição e para efetivar o pagamento da PLR desse ano”, destaca o diretor do Sindicato e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.

“Sabemos que ainda temos muitas pautas para avançar no Banco da Amazônia e esperamos que isso possa ocorrer dentro da dinâmica de mesas permanentes que teremos daqui pra frente. Seguiremos firmes na luta em defesa dos direitos da categoria e do fortalecimento do Banco da Amazônia como um banco público, sobretudo diante dessa conjuntura de ameaça de privatizações e de radicalização contra os direitos trabalhistas, mas acreditamos que a democracia e a luta popular irão prevalecer, pelo bem do país”, ressalta a diretora da Contraf-CUT, Rosalina Amorim.

“De fato a assinatura do Acordo Coletivo e de PLR traz uma segurança para os empregados do Banco da Amazônia. Mas a nossa luta não para por aqui. A conjuntura que enfrentamos, refletida nessa disputa eleitoral, demonstra o tamanho da gravidade que paira sobre a existência dos bancos públicos e sobre todos os direitos que conquistamos ao longo dos anos com muita luta. É fundamental que os empregados do Banco da Amazônia tenham a clareza dos projetos de país que estão em disputa e saibam lutar pela defesa do emprego e dos bancos públicos no Brasil e na Amazônia”, conclui o presidente da Fetec-CUT/CN, Cleiton Silva.

 

Fonte: Bancários PA

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