Nota da CUT reafirma defesa dos interesses históricos e imediatos da classe trabalhadora

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Reunida em São Paulo uma semana antes do Carnaval, a Direção Executiva da Central Única dos Trabalhadores (CUT) divulgou nota na qual avalia a gravidade da crise que afeta o pais e reafirma o papel da CUT na defesa dos interesses históricos e imediatos da classe trabalhadora.

Em sua nota, a CUT afirma que “a crise é uma das mais graves da história brasileira recente, atinge a economia e a política, gera um cenário de incerteza, favorece o fortalecimento dos setores da sociedade que se opõem ao governo e que, apoiados pela mídia golpista, ameaçam com a desestabilização da ordem democrática”.

No entanto, segundo a entidade, essa crise se combate com crescimento econômico, inclusão social, diminuição das desigualdades, fortalecimento dos sindicatos e democratização das políticas públicas, “pois direitos devem ser ampliados, nunca diminuídos”. O documento, por outro lado, reafirma a defesa do modelo de desenvolvimento exposto na Plataforma da CUT, apresentada nas últimas eleições, e do projeto político vitorioso nas urnas.

Nesse momento de crise, para a CUT, os trabalhadores devem novamente ocupar as ruas em defesa do emprego, dos direitos dos trabalhadores, da Petrobras e da reforma política. A meta é levar essa luta aos locais de trabalho. A CUT reafirma sua posição contrária às MPs 664 e 665 e defende uma proposta de política tributária que taxe os ricos, não os trabalhadores.

Em relação à Petrobras, a CUT diz que a empresa pertence ao povo brasileiro, foi conquistada na luta e será defendida na mobilização. E acrescenta: “Jamais aceitaremos sua privatização. Seus recursos devem ser aplicados no desenvolvimento do país, em especial na educação. Corrupção se combate com reforma política e essa se faz através de uma Constituinte exclusiva e soberana em relação ao poder econômico, aos partidos e ao governo”.

Levando em conta esse cenário, a CUT desenvolverá uma ampla mobilização de suas bases e ações de massa, junto com os movimentos sociais, em torno de reivindicações como defesa dos direitos, defesa da Petrobras e defesa da reforma política. E se manterá vigilante no Congresso Nacional para impedir que direitos dos trabalhadores sejam retirados, com especial atenção ao PL da terceirização (4.330).

Fonte: Fenae Net

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