Sindicato ajuíza ação referente à PLR 2017 do Banco da Amazônia

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A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) se tornou uma pauta permanente e cheia de impasses nas mesas com o Banco da Amazônia, isso porque o banco condiciona o pagamento às metas, sendo a distribuição da seguinte forma: 6,25% referente ao módulo básico e 3% ao módulo social. No ano passado, os bancários e bancárias receberam apenas 2,59% da PLR Social, pois segundo os parâmetros do banco, a pontuação mínima para início do pagamento do módulo não foi atingida.

Por esse motivo, no mês de maio, o funcionalismo do banco rejeitou, por unanimidade, em assembleia essa forma de pagamento da PLR e autorizou o Sindicato a ingressar com ação na justiça, o que já foi feito.

“Sempre apostamos no diálogo como a melhor forma para se chegar a um acordo, mas quanto à PLR, o banco mostra-se irredutível e não vemos alternativa que não seja a justiça para resolver esse impasse de forma favorável a nós trabalhadores e trablhadoras. O módulo básico da PLR do Banco da Amazônia, por exemplo, é o único que não segue a regra da Fenaban. Isso precisa mudar, para que os empregados da instituição tenham seu direito garantido”, destaca a diretora do Sindicato e bancária do banco, Suzana Gaia.

Na ação, a entidade também requer a declaração da ilegalidade da conduta do banco em definir metas para pagamento da PLR sem a participação prévia dos empregados e empregadas, bem como exige o pagamento integral previsto, no percentual de 9,25% sobre o lucro do banco em 2017.

“As metas impostas unilateralmente pelo banco revelam-se abusivas e mesmo inviáveis de concretização pelos empregados e empregadas tendo em vista a política de reestruturação que o banco passou a adotar nos últimos anos, com fechamento de agências e redução do quadro de pessoal, o que compromete de maneira exponencial o cumprimento de metas pelos empregados. Além disso, o cenário de instabilidade e fragilidade na economia contribuem de forma significativa para a redução de operações bancárias, investimentos e fomento de modo geral, o que tem impacto direto no atingimento de metas”, observa o dirigente sindical também bancário do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.

PLR 2018

Pelo acordo assinado na última sexta-feira (19), a PLR 2018 será paga em abril de 2019. De acordo com a explanação apresentada pelo Banco da Amazônia a PLR Social já está garantida. A distribuição do módulo básico ainda depende do resultado do lucro do banco neste ano. Além disso, o banco negocia com a SEST algumas medidas de alterações de indicadores de metas para que a distribuição integral da PLR ocorra de forma efetiva e permanente no Banco da Amazônia.

PLR 2016

Em outubro do ano passado, foi ajuizado dissídio coletivo referente à PLR de 2016. As entidades solicitaram em mesa que o Banco da Amazônia oficialize ao Tribunal Superior do Trabalho uma audiência de conciliação. Além disso, pediram que técnicos do Dieese/Contraf-CUT participem da mesa permanente, para qualificar ainda mais o debate no sentido de se definir uma proposta que garanta o pagamento da PLR de forma permanente.

 

 

Fonte: Bancários PA

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