Sindicato quer debater combate à Covid-19 com Banco da Amazônia

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Entidade sindical parabeniza a instituição pelas novas medidas de prevenção, mas reivindica reunião para aprofundar o debate

Após a confirmação de novos casos da nova cepa modificada do Covid-19 no Pará, a qual tem capacidade de infecção maior e mais nociva e colocou a região oeste do Estado no bandeira preta de alerta sanitário, o Sindicato dos Bancários do Pará encaminhou ofício ao Banco da Amazônia nesta sexta-feira (05) para reivindicar o afastamento presencial do Grupo de Risco ao novo coronavírus na instituição até que os integrantes do referido grupo sejam vacinados, além de uma agenda de reunião, entre as entidades representativas de classe e o banco, em regime de urgência, com o objetivo de tratar especificamente sobre esse assunto.

O Banco da Amazônia respondeu a pouco ao ofício do Sindicato e informou que o Gabinete de Crises da instituição publicou nesta sexta-feira a adoção das seguintes medidas administrativas de prevenção ao novo coronavírus:

1) Autorização de exercício laboral fora das dependências das unidades em regime de teletrabalho emergencial e temporário de até 100% dos empregados da Unidade;

2) Cada Gestor deve avaliar a possibilidade de alocar o maior número de empregados, sem que fiquem prejudicada a realização das atividades de competência de suas unidades, em regime de teletrabalho emergencial e temporário, podendo atingir até 100% do quantitativo da Unidade;

3) Os empregados do Grupo de Risco, mesmo os que já tenham realizado o exame e apresentem anticorpos para a COVID-19 devem permanecer afastado (home office, férias e/outros) até a última fase do planejamento, no caso, 01/03/2021;

4) A concessão do trabalho em home office deve ser priorizada para os empregados que coabitam com pessoas pertencentes aos grupos que apresentem risco de aumento de mortalidade por COVID-19, com filhos menores em idade escolar ou trabalhadores da área da saúde;

5) Para os que vão permanecer em atividades presencial, deverá o gestor avaliar as atividades de elevado risco operacional provendo alocação de horários distintas, estimulado que o trabalho de setores administrativos ou similares, ocorram em horários alternativos ou escala de revezamento.

O Sindicato dos Bancários do Pará parabeniza as medidas necessárias adotadas pelo Banco, mas reforça a necessidade de uma mesa de negociação para tratar com mais profundidade o combate coletivo à pandemia no Banco da Amazônia.

As medidas informadas pelo Banco da Amazônia são importantes, mas precisamos manter nossos canais de diálogo com a empresa sobre esse tema tão delicado. Levando-se em consideração que as unidades de atendimento ao público do Banco da Amazônia estão em grande parte dos municípios do Pará, inevitavelmente seus empregados estão expostos a essa infecção mais potente do novo coronavírus. Manter o grupo de risco afastado do trabalho presencial é fundamental, mas existem outras questões que carecem de uma discussão mais detalhada com o banco”, destaca o diretor do Sindicato e coordenador da Comissão de Empregados do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.

Não podemos vacilar nesse momento em que o Covid-19 se coloca ainda mais agressivo e letal com essa nova mutação do vírus, que já causou muitas internações e mortes de pessoas no Amazonas e no oeste do Pará. Além de manter o grupo de risco afastado até a vacinação, queremos debater esse tema com mais profundidade com o Banco da Amazônia, pois a luta em defesa da vida é de todos nós”, ressalta a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Tatiana Oliveira.

Fonte: Bancários PA

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