10 homens mais ricos do mundo somam fortuna de US$ 1,077 trilhão; já a fome aumenta

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No Brasil a fome atinge 33,1 milhão de pessoas e outras 125 milhões, mais da metade da população, vivem em insegurança alimentar, sem comer as três refeições diárias necessárias. No mundo, a fome atinge quase 830 milhões de pessoas, segundo relatório do Índice Global da Fome (IGF), de autoria da organização não governamental alemã Welthungerhilfe.

Mas enquanto milhões não têm o que comer, a desigualde social no mundo só aumenta, com os mais ricos do acumulando ainda mais dinheiro e ativos. Os 10 homens que mais enriqueceram somaram ganhos US$ 135,4 bilhões, somente este ano. Somados eles têm fortuna calculada em US$ 395,4 bilhões. Já os 10 homens mais ricos do mundo somam uma fortuna calculada em US$ 1,007 trilhão.

Entre os que homens que enriqueceram este ano em comparação a 2021, o que mais aumentou seu patrimônio foi o bilionário indiano Gautam Adani. Ele está em 3º lugar no ranking dos maiores bilionários. Ele é o único dos que mais enriqueceram este ano que está na lista dos 10 mais ricos do mundo.

Confira a lista dos 10 homens que mais enriqueceram em 2022, no mundo

1º Gautam Adani (aumento de US$ 33,8 bilhões – fortuna total de US$ 110 bilhões) – 3º no ranking geral. O indiano é fundador do Grupo Adani, maior operador portuário da Índia e que tem ainda participações em aeroportos, geração e transmissão de energia, cimento, imóveis, energia verde, entre outros negócios. O grupo também tem negócios com produção e comercialização de carvão.

2º Jeff Yass, (aumento de US$ 29,1 bilhões – fortuna total de US$ 32,9 bilhões) – 33º no ranking geral. O norte-americano é cofundador do Susquehanna International Group, uma das maiores empresas do mercado financeiro de Wall Street.

3º Rodolphe Saade (aumento de US$ 11,3 bilhões – fortuna total de US$ 17,3 bilhões) – 87º no ranking geral. O francês é dono da CMA CGM, terceira maior empresa de transporte de contêineres do mundo.

4º Zhang Yiming (aumento de US$ 10,4 bilhões – fortuna total de US$ 54,9 bilhões) – 22º no ranking geral. O chinês é o fundador da gigante de tecnologia ByteDance, dono do TikTok. A empresa também é proprietária do serviço de agregação de notícias Toutiao e de uma das maiores redes privadas de hospitais da China.

5º Alain Wertheimer (aumento de US$ 9,8 bilhões – fortuna total de US$ 42,7 bilhões) – 27º no ranking geral. Ele é o presidente da Chanel, a marca de luxo francesa.

6º Gerard Wertheimer (aumento de US$ 9,8 bilhões – fortuna total de US$ 42,7 bilhões) – 28º no ranking geral. É irmão de Alain Wertheimer e também é dono da marca de luxo francesa Chanel.

7º Colin Huang (aumento de US$ 9 bilhões – fortuna total de US$ 29,6 bilhões) – 39º no ranking geral. também conhecido como Huang Zheng, é fundador da gigante chinesa de comércio eletrônico Pinduoduo.

8º Harold Hamm (aumento de US$ 8,7 bilhões – fortuna total de US$ 22,4 bilhões) – 60º no ranking geral. É fundador da Continental Resources, uma das maiores empresas petrolíferas independentes dos EUA.

9º Ken Griffin (aumento de US$ 7,6 bilhões – fortuna total de US$ 28,9 bilhões) – 41º no ranking geral. Fundou a Citadel, empresa de fundos hedge que administra cerca de US$ 57 bilhões em ativos. Ele é fundador ainda da Citadel Securities, uma das maiores empresas formadoras de mercado de Wall Street, responsável por uma em cada cinco negociações de ações nos EUA.

10º Guillaume Pousaz (aumento de US$ 6,3 bilhões – fortuna total de US$ 14 bilhões) – 114º no ranking geral. Ele é fundador e CEO da Checkout, startup de tecnologia financeira avaliada em US$ 40 bilhões.

Os 10 mais ricos do mundo

Já o clube dos 10 mais ricos do mundo, segundo levantamento realizado no dia 24 de dezembro pelo ranking Bloomberg Billionaires Index, é formado por sete norte-americanos, dois indianos e um francês. A fortuna deles é calculada em US$ 1,007 trilhão.

O homem mais rico do planeta é o francês Bernard Arnault, que desbancou Elon Musk do topo da lista dos homens mais ricos do mundo neste mês. Musk, que comprou o Twitter por US$ 44 milhões, liderou o ranking no ano passado, com uma fortuna avaliada em US$ 270 bilhões. Outro que perdeu fortuna, ficando em segundo lugar no ranking dos que mais perderam foi Jeff Bezos, fundador da Amazon, com US$ 84,1 bilhões.

Confira a lista

1º Bernard Arnault, CEO do grupo LVMH,(US$ 159 bilhões). O francês de 73 anos, tem cerca de 70 marcas de moda e cosméticos, incluindo Louis Vuitton e Sephora, a joalheria americana Tiffany & Co ,além dos relógios TAG Heuer e do champanhe Dom Perignon.

2º Elon Musk (US$ 139 bilhões). Aos51 anos, é dono e cofundador de seis empresas, incluindo a fabricante de veículos elétricos Tesla, a fabricante de foguetes SpaceX e a startup de túneis Boring Company e dono do Twitter.

3º Gautam Adani (US$ 110 bilhões), que está entre os 10 que mais enriqueceram este ano. Veja acima.

4º Bill Gates (US$ 109 bilhões). Cofundou a Microsoft, maior fabricante de software do mundo.

5º Jeff Bezos (US$ 108 bilhões). É fundador da Amazon, a maior varejista online do mundo, que oferece ainda computação em nuvem e serviços de streaming, além de proprietária da rede de supermercados Whole Foods.

6º Warren Buffett (US$ 107 bilhões). É presidente e maior acionista da Berkshire Hathaway, dona de dezenas de empresas, incluindo a seguradora Geico, a fabricante de baterias Duracell e a cadeia de restaurantes Dairy Queen, além de participações na Coca-Cola e American Express.

7º Larry Ellison (US$ 91,1 bilhões). É fundador e maior acionista da gigante de software Oracle.

8º Steve Ballmer (US$ 85,5 bilhões), ex-CEO da Microsoft, mas continua como acionista da empresa que fabrica o sistema operacional Windows, o console de jogos Xbox e os tablets Surface. Ballmer também é dono do time de basquete Los Angeles Clippers.

9º Mukesh Ambani (US$ 85,4 bilhões). É presidente presidente da Reliance Industries, maior complexo de refino de petróleo do mundo mais valiosa da Índia.

10º Larry Page (US$ 83,8 bilhões). É cofundador da Alphabet, proprietária do Google. As divisões do grupo incluem Gmail, Android e YouTube.

 

Fonte: CUT Nacional com informações do G1

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