Em apenas uma semana, cerca de 300 bancários e bancárias, de 25 municípios das regiões Sul e Sudeste do Pará, receberam a visita da Caravana do Sindicato em fevereiro.
Entre uma reunião e outra com a categoria, a revelação das péssimas condições de trabalho, que já não são mais novidade, mas se agravam a cada ano que passa e colocam em risco a vida de trabalhadores, clientes e usuários que diariamente passam boa parte de suas vidas dentro dessas unidades, seja trabalhando ou em busca de algum tipo de atendimento.
Superlotação, quadro funcional reduzido, estrutura física precária ocupam o ranking das principais reclamações tanto nos bancos públicos quanto privados. “Um problema desencadeia o outro e o trabalhador é quem, infelizmente, acaba adoecendo, perdendo parte de sua vida que poderia ter desfrutado ao lado da família. Nas agências visitadas, as condições de trabalho são desumanas, os bancários não conseguem sequer ter um horário fixo e regular para almoçar, até o gerente da agência precisa assumir a função de caixa para dar conta da demanda. Em algumas, como no Bradesco de Tucumã, a superlotação era tanta, que mal conseguimos entrar para conversar com os bancários. São problemas que só vamos parar de denunciar quando forem solucionados. O trabalhador merece respeito e dignidade”, lembra a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.
A situação dos bancários e bancárias da Caixa Econômica em Canaã dos Carajás e Parauapebas também chamou a atenção do Sindicato. Nos dois municípios, as agências do respectivo banco funcionam em uma residência e um prédio antigo que foram precariamente adaptados para uma Unidade Temporária de Atendimento (UTA). “Nas UTAs, a segurança não é suficiente, o espaço físico é pequeno demais para dar conta de tanta demanda. A média de atendimento chega a ser de 1.000 pessoas por dia. Na agência de Parauapebas, em dias normais, os bancários só saem às 7h da noite, perto de feriados prolongados e dias de pagamentos, a hora extra ultrapassa o que é permitido por lei. O ponto e registrado por voltas das 8h e 9h da noite, sendo que aos sábados, há expediente interno; e as horas extras, além das 2h, nunca foram pagas”, afirma o diretor do Sindicato e funcionário da Caixa, Alan Rodrigues.
Os problemas foram apresentados pelo Sindicato ao superintendente da SR Sul do Pará que informou que já foram solicitadas à direção da Caixa a abertura de duas novas agências, que mesmo com atrasos, as obras estão em andamento na região, além de mais 3 PAB’s e salas contíguas de auto-atendimento. Em relação às denúncias de assédio moral, todas serão apuradas pela superintendência.
“A insegurança também é outro grave problema nas agências do Bradesco na região Sul e Sudeste, são detalhes que se reparados com certeza irão melhorar a sensação de segurança no local. As demandas do funcionalismo já foram repassadas ao novo superintendente regional durante uma reunião. Ele ficou de tomar as providências assim que tiver a par de toda a estrutura do Bradesco no Pará”, destaca o diretor do Sindicato e também funcionário do Bradesco, Saulo Araújo.
Denuncie – O Sindicato continua com as caravanas pelo interior do Estado, conhecendo in loco os problemas da categoria. Mas os bancários e bancárias da capital e do interior também podem denunciar as péssimas condições de trabalho e outros problemas ao Sindicato, ligando para (91) 3344-7751 ou através do link FALE CONOSCO (clique AQUI), para que a entidade possa agir tempestivamente.são detalhes que se reparados com certeza irão melhorar a sensação de segurança no local. As demandas do funcionalismo já foram repassadas ao novo superintendente regional durante uma reunião. Ele ficou de tomar as providências assim que tiver a par de toda a estrutura do Bradesco no Pará”, destaca o diretor do Sindicato e também funcionário do Bradesco, Saulo Araújo.
Fonte: Bancários PA
