Sindicato repudia atitude de ex-gestores que querem usurpar o Banco da Amazônia

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Aos-ex-gestores-do-BASAO Sindicato dos Bancários do Pará repudia veementemente a atitude do ex-presidente do Banco da Amazônia Abidias José de Sousa Junior, e dos ex-diretores José Eduardo de Lima Cunha e Gilvandro Negrão Silva, todos funcionários de carreira do Banco do Brasil que estiveram cedidos ao Banco da Amazônia e que agora reivindicam indenizações trabalhistas que ultrapassam o montante de R$ 1,5 MILHÃO!

Os três pedem, em ações individuais, diferenças salariais correspondentes a 20% da remuneração do cargo exercido e seus reflexos no FGTS, mais 40%, e na Participação nos Lucros e Resultados, tudo devidamente atualizado com juros e correção monetária.

Ao longo dos 71 anos de existência do Banco da Amazônia, está é a primeira vez que ex-gestores da instituição acionam a justiça para reclamar indenizações trabalhistas. E o intrigante nessa história é que há uma série de “coincidências” que nos deixam estarrecidos, pelo fato de estarmos tratando de dinheiro público que poderia servir para valorizar os empregados e empregadas de carreira do Banco da Amazônia e fomentar o desenvolvimento da região.

A primeira “coincidência” é o fato de a advogada Jacqueline Maria Malcher Martins, subscritora das reclamações trabalhistas do ex-presidente Abidias Jr. e dos ex-diretores José Eduardo Cunha e Gilvandro Negrão, já defendeu recentemente o Banco da Amazônia em várias ações trabalhistas, na qualidade de integrante do escritório terceirizado Canto Advocacia, cujo titular, o advogado José Raimundo Canto, é ex-integrante do quadro da Assessoria Jurídica do Banco do Brasil e amigo íntimo do atual Gerente Jurídico do Banco da Amazônia, Marçal Marcelino Neto, que também é funcionário do Banco do Brasil cedido ao Banco da Amazônia.

A segunda “coincidência”, é que o endereço profissional da advogada Sílvia Lorena Cardoso da Silva, a outra patrona das ações de Abidias Jr. e de José Eduardo Cunha, conforme consta nos autos, é na Av. Senador Lemos, nº 443, sala 301, bairro do Umarizal, CEP 66050-000, exatamente o mesmo endereço profissional do titular da Gerência Jurídica do Banco da Amazônia (Marçal Marcelino Neto), conforme registra o site “Guia Mais” e publicado em 15/02/2014 no Blog da jornalista Franssinete Florenzano.

Todos esses fatos, somados as nossas lutas pelo FORA ABIDIAS, já que este foi considerado pelos próprios empregados e empregadas do Banco da Amazônia como UM DOS PIORES PRESIDENTES em toda a história da instituição POR FAZER DE TUDO PARA NÃO GARANTIR melhores salários, melhores condições de trabalho, maior PLR aos trabalhadores, mais segurança nas agências, por ter iniciado a política de lateralidade, por não investir na saúde dos trabalhadores, por não combater o assédio moral, dentre outros problemas com o ex-presidente e sua diretoria, é que nos levam a afirma que o que estes ex-gestores estão fazendo é uma tentativa de usurpar o dinheiro público, prejudicar o Banco da Amazônia e seus empregados.

Não ficaremos calados diante disso. O Sindicato dos Bancários do Pará está ao lado dos empregados e empregadas da instituição em defesa do Banco da Amazônia.

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO PARÁ

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