CN2016: Greve histórica completa 23 dias e bancários querem proposta decente

0

A perseverança e determinação dos bancários e bancárias sempre fizeram parte da história da categoria. Nessa quarta-feira (28) a greve da categoria por mais contratações, ganho real nos salários e melhores condições de trabalho completou 23 dias de intensa mobilização e forte adesão, com 449 unidades de bancos públicos e privados em paralisação no Pará, e mais de 13.500 unidades bancárias em todo país, o que fez desta uma das maiores greves da história da categoria, que hoje vive mais uma expectativa em relação à mesa de negociação com a Fenaban, na esperança de uma proposta que dialogue com as reivindicações dos trabalhadores.

Para o movimento paredista, o que se espera dos banqueiros é uma proposta que contemple questões como emprego, saúde, vales, creche, piso, igualdade de oportunidades e segurança, além dos ganhos reais nos salários.

“Devemos seguir firmes com o movimento de greve. Os banqueiros estão apostando no desgaste da categoria e usam, para isso, argumentos mentirosos para enfraquecer nosso movimento. Não podemos aceitar que os bancos mantenham a postura de nos impor perdas salariais e nenhuma garantia de emprego e melhores condições de trabalho. Portanto, devemos fortalecer as mobilizações nessa quarta (28), em busca de uma proposta que atenda nossas reivindicações. Só a luta nos garantirá conquistas”, destaca o dirigente do Sindicato dos Bancários do Pará, Gilmar Santos, que está em São Paulo acompanhando a rodada com a Fenaban.

Em Belém, a categoria seguiu no dia de hoje com as mobilizações nas sedes dos bancos públicos, pela retomada das mesas específicas.

“Achamos um desrespeito a paralisação das mesas específicas do Banpará e do Banco da Amazônia, assim como as do Banco do Brasil e da Caixa, tendo em vista que nessas instituições existem minutas específicas de seus empregados para os acordos aditivos, as quais estão inviabilizadas de serem debatidas por conta do não desfecho da mesa da Fenaban. Queremos a retomada imediata das mesas específicas e mais respeito por parte dos bancos, pois se estamos há 23 dias em greve, a culpa é exclusiva do banqueiros que se negam a negociar com a nossa categoria”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.


Fonte: Bancários PA

Comments are closed.