#AjudeoRS: Categoria bancária em Santarém adere à campanha Sindicato Solidário

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Alguns minutos do dia podem se transformar em solidariedade. E foi exatamente isso que muitos bancários e bancárias de Santarém fizeram na última semana, com a doação em mãos, ligaram para a subsede no município, e a diretora na região, Rafaela Carletto, foi em cada agência pegar os donativos.

diretora Rafaela Carletto e filhas, na subsede em Santarém, arrumando as doações feitas pela categoria de lá e que serão enviadas para o RS

“Recebemos materiais de higiene pessoal, água mineral, roupas, alimentos não-perecíveis; levamos tudo para a subsede e minhas filhas me ajudaram a organizar e embalar tudo para entregarmos em um espaço que também está reunindo doações e despachando em caminhões que estão saindo em comboio para o Rio Grande do Sul. Continuamos contando com a colaboração de toda a categoria enquanto a população do Rio Grande do Sul precisar de nós e de todo o Brasil”, convoca a dirigente sindical.

Além da subsede de Santarém, a de Marabá e a sede em Belém são outros pontos de arrecadação, abertas de segunda a sexta, das 9h às 18h. “Mas caso o colega não consiga vir pessoalmente e nem pedir para alguém deixar; entra em contato com a gente que daremos um jeito de pegar. Aqui em Belém, por exemplo, como temos portaria 24 horas, quem quiser e puder, pode entregar as doações nos finais de semana também”, explica a presidenta do Sindicato, Tatiana Oliveira.

O boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul desta terça-feira (14) contabiliza 148 mortos. No total, são 127 desaparecidos e 806 feridos. O número de pessoas fora de casa é de 615,6 mil. No total, 77,4 mil estão em abrigos e 538,2 mil estão desalojados (em casa de amigos e parentes).

“Sou gaúcho, radicado no Pará há 6 anos, minha família mora no Rio Grande do Sul”

Rafael Puftzer é gaúcho do Rio Grande do Sul e desde 2018 trocou o frio pelo calor lá de Ourilândia do Norte, sudeste paraense, quando foi convocado no concurso do Banpará.

Rafael veio para o Pará, mas a família dele e amigos ficaram no Rio Grande do Sul. “A maioria dos meus familiares está bem, me refiro no sentido de estarem seguros, a casa onde moram não foi atingida pelas enchentes, mas tenho primos e amigos que perderam tudo, que ficaram dias ilhados esperando por resgate; e infelizmente ainda tem muita gente desaparecida, desalojada, desabrigada e morta; portanto toda ajuda é necessária e bem-vinda; e o nosso Sindicato está com campanha em todo o estado. Além de nós, o Sindicato dos Bancários de Porto Alegre está com a campanha “Solidariedade em Dobro”. Então o meu pedido é especialmente para meus colegas bancários e bancárias, se tu não podes doar algum item, tem a opção de PIX que é bem mais rápido e acessível”, destaca o bancário.

A campanha “Solidariedade em Dobro“, do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários), prevê que, a cada R$1 doado por associados e associadas, o SindBancários doa mais R$1. A chave PIX é 51 920044245 (Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região). O valor arrecadado será utilizado para compra de itens a serem doados, juntamente com os materiais arrecadados, para as vítimas das enchentes nas ilhas e demais comunidades afetadas de Porto Alegre e região.

Paralelo às ações de solidariedade, um Comitê de Crise foi criado pelos representantes sindicais da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Rio Grande do Sul (Fetrafi-RS) e do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre (SindBancários/PoA), junto com membros da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que se reuniram, em formato virtual, na última segunda-feira (13). O movimento sindical cobrou transparência dos bancos e fim da cobrança de metas.

 

Fonte: Bancários PA com G1

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