Entidades sindicais e o Banco da Amazônia reuniram-se em mesa permanente

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Os temas tratados na reunião foram teletrabalho, ponto eletrônico, diversidade e inclusão.

Na última terça-feira(25), as entidades representativas de classe reuniram com o Banco da Amazônia (BASA) para tratarem sobre trabalho remoto e registro de jornada, além de temas relacionados à diversidade e inclusão.

Com relação ao Teletrabalho, a gerente de pessoas, Bruna Paraense, apresentou dados relacionados a dados quantitativos sobre o regime de homeoffice, além de critérios relacionados à elegibilidade. ”

A discussão sobre o teletrabalho com o BASA é um passo necessário para alinhar as novas realidades laborais à proteção do trabalhador. Buscamos um acordo que concilie a modernização dos processos com a garantia absoluta das nossas conquistas históricas.”, ressalta a diretora executiva da CUT, e da CONTRAF, Rosalina Amorim.

Ainda sobre o tema, a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Tatiana Oliveira, questionou se o banco realiza monitoramento, no que diz respeito à produção/entrega de resultados, no regime de teletrabalho.

Além disso, questionou, também, o motivo pelo qual o banco revogou a decisão de regime remoto durante a COP30.

A representante do banco informou que o banco não tem previsão de finalização da política do teletrabalho. No entanto, informou que a área de controle esta avaliando tal situação. Inclusive, segundo ela, a FEBRABAN também, fez levantamento e publicou pesquisa relacionada ao tema.

“Lutamos pela permanência do teletrabalho voluntário porque ele humaniza a rotina, permitindo um equilíbrio necessário que protege a saúde mental do trabalhador. A experiência prática demonstrou que é plenamente possível manter a excelência no atendimento com a segurança do trabalho remoto,” ressalta a presidenta do sindicato.

Além disso, fora tratado, também, sobre a operacionalização do registro eletrônico de jornada. Segundo a representante do banco, os registros refletem na folha de pagamento e, mesmo assim, ainda há ocorrências, mensalmente, sobre retificação de informações. Em razão disso, ressalta que os empregados e gestores acompanhem os registros e façam as correções/ajustes no registro da quinzena.

“Nossa discussão com o BASA sobre o ponto eletrônico é pautada por um único princípio: a fidedignidade da jornada trabalhada. O sistema precisa ser uma ferramenta transparente de garantia de direitos, e não um mecanismo que mascare o trabalho real da categoria” , afirmou Ronaldo Fernandes, diretor executivo da FETEC/CUT-CN.

Sobre o mesmo assunto, após solicitar esclarecimentos sobre a autorização para o exercício de horas extraordinárias, o coordenador da CEE e empregado do banco, Cristiano Moreno, destacou a importância da Manutenção do Teletrabalho a Longo Prazo e que as entidades representativas de classe defendem que o ponto eletrônico seja o espelho fiel da jornada, garantindo que toda hora extra realizada seja efetivamente registrada e paga.

Sobre o tema diversidade e inclusão, a representante do banco informou que ocorreu um evento, no último dia 21, em alusão ao Dia da Consciência Negra. No evento, o banco se comprometeu em divulgar a atualização da política de diversidade da empresa.

Pelas entidades, além de Rosalina Amorim, Tatiana Oliveira, Cristiano Moreno, e Ronaldo Fernandes, participaram da reunião o diretor de saúde do SEEB/Ro e empregado do Banco, Ricardo Vitor, e o assessor jurídico do Sindicato dos Bancários do Pará, Luiz Fernando Galiza.

Pelo banco, estiveram presentes o assessor de gabinete da presidência, Francisco Moura, a gerente de Pessoas, Bruna Paraense, e a coordenadora da Gepes, Daniela Vasconcelos.

 

Fonte: Bancários PA

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