Das 19h do dia 11 às 14h do dia seguinte (12), bancários e bancárias da Caixa, em quase todo o Brasil, deliberaram de forma online proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do plano de saúde. No Pará, 58,55% dos votantes disseram sim pela proposta, 40,48% a rejeitaram. Antes do início da assembleia virtual, o Sindicato fez uma reunião de esclarecimento de forma remota.
“Ganhamos uma batalha neste acordo, pois mesmo com déficit projetado em mais de meio bilhão de reais, não haverá reajuste. A luta continua! Queremos o fim do teto de gastos da Caixa com a nossa saúde, com a empresa voltando a contribuir com 70% do custeio”, destacou a presidenta do Sindicato, Tatiana Oliveira, que também é bancária da Caixa.
“O reajuste proposto pela Caixa era em torno de 12%, a inflação médica, muito acima da inflação geral. A estratégia da Caixa é clara de tornar nosso plano inviável, que desistamos e que migremos para o mercado, como aconteceu com outros bancos. Foi uma negociação de onde saímos vencedores sim, e as demais reivindicações continuam na mesa e vamos continuar a luta pela proporcionalidade 70 e 30%”, lembrou o dirigente sindical e bancário da Caixa, Everton Cunha.
A diretora do Sindicato, Cristiane Aleixo, que também é bancária da Caixa, resgatou o histórico de lutas e mobilizações do funcionalismo do banco em defesa do Saúde Caixa. “Toda essa nossa organização e resistência fez com que a Caixa retrocedesse nas propostas de aumento, e não houve reajuste; isso prova a importância de seguirmos as orientações e convocações do nosso Sindicato nas mobilizações presenciais e virtuais, elas têm impacto e fazem diferença”.
Acesse aqui a minuta aprovada
Fonte: Bancários PA com Contraf-CUT
