O Sindicato dos Bancários do Pará esteve na última quarta-feira, 27/02, na agência do Banco do Brasil de Moju, no Baixo Tocantins, onde dias antes havia desabado parte do forro da unidade. A Agência se encontrava fechada para atendimento ao público.
“Nossa preocupação é com todos os funcionários que ainda estão trabalhando na unidade. Já solicitamos à Superintendência Estadual para que remova os bancários para outras localidades até a conclusão das obras”, disse Gilmar Santos, diretor do Sindicato dos Bancários e funcionário do Banco do Brasil que esteve na agência de Moju.
O Sindicato já orientou diversas vezes que os bancos se abstenham de realizar obras de reforma durante o horário de expediente tanto pelos incômodos causados aos bancários quanto pelos riscos a seguranças e saúde dos mesmos. O último banco que descumpriu esta orientação, e que o Sindicato fora avisado, foi o Itaú que na ocasião havia feito a fusão com o Unibanco e reformou diversas de suas agências em Belém para mudança de layout durante o expediente. Naquela época, o Sindicato entrou com uma ação judicial contra o Itaú que, através de decisão judicial, permaneceu fechado por mais de uma semana, até que se concluíssem as referidas obras.
“O Sindicato já está tomando as providências cabíveis, desde o dia que soubemos do ocorrido, o que envolve desde a ida ao local até comunicado oficial às autoridades competentes, como é o caso do Corpo de Bombeiros”, informa Fábio Gian, diretor do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil, que também foi ao local conferir a situação dos colegas na dependência.
“É preciso que o Banco do Brasil contrate mais funcionários que atuem na manutenção e prevenção de acidentes, especialmente funcionários para a equipe do SESMT, além de se aumentar também o quadro de engenheiros e arquitetos do Banco que, aliás, constantemente são ameaçados de transferência devido as reestruturações da empresa”, alerta Rosalina Amorim, Presidenta do Sindicato e funcionária do Banco do Brasil. “Pedimos a todos os bancários que nos informem sobre suas condições de trabalho quando estas apresentarem riscos à saúde e segurança para que possamos providenciar as medidas pertinentes a cada caso”, orienta Rosalina.
Fonte: Bancários PA
