Bancários e Bancárias paraenses finalizam 2024 com formação sindical

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Em 2 dias de curso promovido pelo Sindicato, delegados, delegadas e dirigentes sindicais apontaram caminhos de lutas para 2025

Após um ano marcado por mais uma dura Campanha Nacional da categoria bancária contra a ganância dos banqueiros, em defesa de direitos e por novas conquistas, o Sindicato dos Bancários do Pará aproveitou o mês de dezembro para encerrar o ano de 2024 com debates, avaliações e apontamentos políticos para fortalecer ainda mais as lutas dos bancários e bancárias no próximo ano durante o curso de formação para delegados, delegadas e dirigentes sindicais realizado nos últimos dias 6 e 7, na sede da entidade, em Belém, com mais de 70 participantes de todas as regiões do Estado.

O primeiro dia de evento iniciou os trabalhos com um café da manhã seguido de um painel de análise de conjuntura ministrado pelo sociólogo Anderson Campos, especialista em Economia do Trabalho e Sindicalismo (CESIT – Unicamp). Após o debate sobre o tema, a presidenta do Sindicato, Tatiana Oliveira, fez uma apresentação sobre a estrutura organizacional da entidade e a importância da sindicalização e da atuação dos delegados e delegadas sindicais em seus locais de trabalho, para o fortalecimento das lutas bancárias em todo Pará.

O papel dos delegados e delegadas na luta sindical

Após o almoço, os participantes retomaram as atividades do curso em Grupos de Trabalho para aprofundar as discussões sobre o papel dos delegados e delegadas sindicais, mas antes das dinâmicas dos GT’s as dirigentes Ghyslaine Cunha e Rosalina Amorim falaram sobre o Coletivo Bancário Antirracista, lançado no dia 27 de novembro, e a necessidade de fortalecimento desse espaço na categoria bancária paraense; além de informarem que em 2025 o Sindicato deverá lançar mais 3 coletivos de luta: o de Meio Ambiente, PCD’s e o de LGBTQIAPN+.

A bancária Eliane Silveira, eleita pela primeira vez a um mandato de delegada sindical na agência do Banco da Amazônia em Óbidos, falou sobre o que lhe motivou a se candidatar a essa função. “Eu notei que os funcionários novos entravam e se dizia para eles sindicalizarem, mas sem explicar o porquê, quais os benefícios disso, quais os direitos e deveres que eles teriam, e foi por esse motivo que eu resolvi me candidatar, para fazer essa ponte entre o Sindicato e nossos colegas e levar essas informações mais precisas sobre a importância do Sindicato e da nossa sindicalização”, explicou.

Outro bancário em seu primeiro mandato de Delegado Sindical, Eupídio Lima, do Banpará de Monte Alegre, falou sobre a importância do curso de formação sindical. “A percepção inicial que a gente tem com esse mandato de delegado sindical é uma oportunidade muito interessante de aprendizado, até porque eu sou novato na profissão bancária, e achei muito importante ver como funciona, como é a estrutura do Sindicato, e o que me motivou a assumir essa tarefa foi buscar aprender e utilizar isso para o bem-estar da coletividade”, destacou.

 

 

Fonte: Bancários PA

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