CASF, há 43 anos em defesa da saúde dos empregados e empregadas do Banco da Amazônia

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No último sábado (15), a CASF Saúde, o plano de saúde que cuida da maioria dos empregados e empregadas do Banco da Amazônia (Basa), mesmo sem o patrocínio do Basa, completou 43 anos cumprindo com sua missão com excelência. E hoje (17), o Sindicato dos Bancários do Pará, juntamente com a Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (AEBA), realizaram um ato de comemoração pelos 43 anos da CASF Saúde, mas também de defesa da CASF e da saúde dos empregados e empregadas do Basa.

A pauta é que o contrato entre o Banco da Amazônia e a CASF Seguros está em fase de renovação e apesar de abertas as negociações, a empresa (Basa) ainda não confirmou a continuidade da parceria e ainda ameaça diminuir muito o percentual dos negócios que hoje fica para a CASF. Com isso, as receitas da corretora poderão cair, o que irá repercutir na arrecadação da CASF Saúde, que para continuar atendendo, necessitará corrigir os valores das mensalidades.

“A CASF Saúde é um patrimônio dos empregados e empregadas do Basa. E esse mesmo banco é o único banco público federal que não patrocina o plano de saúde. Assim, entendemos que o Banco da Amazônia tem uma obrigação moral com seus trabalhadores e trabalhadoras, de através da CASF Seguros fortalecer a CASF Saúde, para que nós, empregados e empregadas possamos ter a tranquilidade de que quando tivermos na nossa aposentadoria, termos a garantia de que não precisaremos ‘abrir mão’ do nosso plano de saúde”, explica o coordenador da COE/Basa e diretor do Sindicato, Cristiano Moreno.

Sendo o Banco da Amazônia o único banco público do Brasil que não patrocina o plano de saúde dos seus empregados e empregadas, são estes e estas que, por sua vez, arcam com a mensalidade que permanece com valor inalterado mesmo sob a orientação técnica para aumentar o preço.

“A categoria bancária e instituições financeiras só perdem para o telemarketing no quesito adoecimento mental. Ou seja, somos a segunda categoria que mais adoece mentalmente no país. Diante dessa epidemia que são as doenças psicológicas, é criminoso atacar o acesso ao plano de saúde dos trabalhadores de uma instituição financeira. Então, temos, sim, que comemorar o aniversário da CASF Saúde para dizer que são mais de quarenta anos cuidando dos empregados e empregadas do Banco da Amazônia. Os trabalhadores e trabalhadoras do Basa lutarão para que não só o plano de saúde, mas a sua saúde seja considerada pelo seu empregador”, destaca a presidenta do Sindicato, Tatiana Oliveira.

Em 2022, foram registrados no país 105,2 mil afastamentos acidentários, sendo 3,7% na categoria bancária. Ocorreram ainda 928.5 mil afastamentos previdenciários, 1,5% na categoria. Outra atuação da CASF Saúde, é a realização do Plantão Terapêutico, desde o ano passado (2024).

“É inadmissível esse negacionismo da importância da CASF Saúde para nós, empregados do Banco da Amazônia. Ano passado (2024), ocorreu um suicídio aqui e quem ofertou suporte psicológico imediato aos colegas foi a CASF, isso não pode ser esquecido”, argumentou o presidente da AEBA, Gilson Lima.

O Plantão Terapêutico é realizado na matriz do banco, dando suporte em saúde mental, com encontros individuais e em grupos, em todas as unidades do prédio, de forma 100% gratuita.

Queremos respostas

As entidades também cobram posição quanto à proposta que ficou parada no GT Saúde de revisão da tabela do Programa Amazônia Saúde, além de pedirem retorno quando ao PCS, que o prazo apontado para retorno da SEST já expirou dia 28 de fevereiro.

 

Fonte: Bancários PA

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