CASF Fica! Lessa, a saúde dos trabalhadores e trabalhadoras é responsabilidade do Banco da Amazônia!

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Enquanto a direção do Banco da Amazônia permanece em silêncio sobre a renovação do contrato com a Casf Corretora, o que pode inviabilizar o plano de saúde Casf Saúde — o principal dos empregados e empregadas—, o Sindicato dos Bancários do Pará e demais entidades representativas estão nas ruas, nas redes e em todas as frentes de luta para garantir o que é direito de cada bancário e bancária: saúde e dignidade!

No último ato em defesa da CASF e da saúde dos trabalhadores e trabalhadoras, a categoria deu o seu recado: NÃO aceitaremos retrocessos! A saúde do funcionalismo é responsabilidade do banco!

A gestão Lessa segue descumprindo compromissos da campanha salarial de 2024, como a retomada das mesas permanentes de negociação e a implementação de melhorias no Programa Saúde Amazônia e do prometido PCCS. Em vez de diálogo, o que se vê é autoritarismo, omissão e ataques aos direitos básicos de quem constrói o Basa todos os dias.

“35% dos empregados do banco não têm plano de saúde. A Casf Corretora garantiu, com o subsídio de R$ 500, que muita gente tivesse acesso. O banco quer romper isso sem propor alternativa. É inaceitável!”, informa o coordenador da COE do banco e diretor jurídico do Sindicato, Cristiano Moreno.

Mais do que números, o que está em risco são vidas. Sem o contrato com a Casf Corretora, a CASF Saúde se torna financeiramente inviável. Isso significaria aumentos de até 37% nos custos do plano para os trabalhadores e trabalhadoras da ativa e aposentados — muitos deles idosos, doentes, sem possibilidade de migrar para outro plano.

“É inadmissível que um banco público, que existe graças ao trabalho de seus empregados e empregadas, coloque em risco a saúde de quem construiu sua história. A Casf Saúde não é um benefício: é uma necessidade vital! Sem patrocínio, o plano se torna inviável e milhares ficarão desassistidos. O Basa precisa parar de fugir do diálogo e assumir sua responsabilidade!”, reitera Tatiana Oliveira, presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará.

A situação é gravíssima. A CASF Corretora reduziu os custos do banco com saúde, subsidiou os déficits da Casf Saúde com a transferência de 28 milhões de reais de seus resultados, ainda repassou 36 milhões de reais ao próprio Basa. Substituí-la por uma seguradora que visa o lucro é jogar contra a própria sustentabilidade da saúde no banco.

“Qual o interesse do presidente Lessa em acabar com a CASF Corretora? Essa é a pergunta que tem que ser feita e é isso que nós queremos saber”, questiona Gilson Lima, presidente da AEBA.

A luta segue com força total. As entidades já solicitaram reunião com o novo diretor corporativo do banco e exigem que a saúde dos empregados e empregadas esteja no centro da pauta.

“A CASF atende 7 mil vidas. Um aumento de 37% no plano é impraticável. Isso significa excluir famílias inteiras do direito à saúde. O banco precisa renovar o contrato e manter o patrocínio”, enfatiza Ronaldo Fernandes, dirigente do Sindicato dos Bancários e Bancários, da FETEC-CUT/CN e bancário do Banco da Amazônia.

Enquanto a direção do banco tenta empurrar para a categoria um PDI com proposta frágil e sem diálogo, os trabalhadores e trabalhadoras reafirmam sua força: não aceitarão precarização, desmonte ou silêncio como resposta.

“A gente não pode e nem vai aceitar velar colegas por falta de assistência. A direção do banco precisa ter responsabilidade com a vida de seus empregados e empregadas, com a nossa vida” — Rubens Tabajara, dirigente do SEEB e bancário do Basa.

A categoria está mobilizada, unida e pronta para ampliar a pressão. O Sindicato dos Bancários do Pará não recuará enquanto houver risco à saúde e à dignidade de quem constrói o Banco da Amazônia.

Fonte: Bancários PA

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