Dia do Bancário é marcado por manifestação em Belém

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Dia dos Bancários e Bancárias foi marcado por protesto do Sindicato por mais segurança bancáriaNo lugar de presentes ou parabéns, pedidos de melhores salários, segurança e condições de trabalho marcaram o Dia Nacional dos Bancários e Bancárias, celebrado nesta quinta-feira (28) em Belém.

A Av. Senador Lemos, outro importante corredor financeiro da capital paraense, foi o local escolhido pelo Sindicato, não só para homenagear a categoria, mas também para dar continuidade ao calendário de lançamento da Campanha Nacional 2014.

Dia dos Bancários e Bancárias foi marcado por protesto do Sindicato por mais segurança bancária“Essa é a terceira semana consecutiva que voltamos às ruas de Belém para mais um lançamento da nossa Campanha, que hoje (28) entra no quarto dia de negociações com a Fenaban, em São Paulo. Essa segunda rodada teve com o tema Segurança Bancária e Igualdade de Oportunidades. E por falar em segurança, o Pará é destaque na imprensa nacional por tantos casos de criminalidade, a qual a nossa categoria também é vítima. Não houve um mês sequer, desde o início do ano, em que um bancário aqui no nosso Estado não foi sequestrado e viveu momentos de tensão nas mãos de assaltantes”, lembrou o diretor do Sindicato que também é membro do Comitê Nacional de Segurança Bancária, Sandro Mattos.

Sequestro

Enquanto a manifestação seguia pelo bairro do Telégrafo, a poucos quilômetros dali, uma bancária do PAB Banpará era sequestrada junto com a filha. As duas foram abordadas na porta de casa quando a funcionária saía da residência para deixar a menina na escola.

Como em todas as outras ocorrências desse tipo, a filha da bancária foi separada da mãe. Enquanto uma parte da quadrilha ficava com a menina, a outra seguiu com a funcionária do banco para a unidade localizada dentro do Hospital de Clínicas. A ação foi frustrada após a vítima afirmar aos criminosos que não sabia a senha. O bando fugiu libertando a filha da bancária.Dia dos Bancários e Bancárias foi marcado por protesto do Sindicato por mais segurança bancária

“Mais uma vez um colega nosso do Banpará ligado à agência Telégrafo é sequestrado, com isso o Banpará continua ocupando o primeiro lugar com o maior número de assaltos e sequestros de bancários esse ano. Um dado preocupante para a qual o governo do Estado faz vista grossa junto com o banco. Precisamos de mais respeito, queremos ser vistos como seres humanos e não como máquinas de fazer dinheiro. Precisamos de mais segurança dentro e fora de nossas casas e locais de trabalho. O Pará pede socorro!”, destacou a diretora do Sindicato e funcionária do Banpará, Odinéa Gonçalves.

#oquequeremos

:: Reajuste salarial de 12,5%;
:: PLR: três salários mais R$ 6.247;
:: Piso: R$ 3.019,00 (salário mínimo do Dieese em valores de junho);
:: Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional);
Dia dos Bancários e Bancárias foi marcado por protesto do Sindicato por mais segurança bancária:: Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários;
:: Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PL 4330 na Câmara Federal, do PLS 087 no Senado e do julgamento de Recurso Extraordinário com Repercussão Geral no STF;
:: Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários;
:: Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós;
:: Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências e biombos em frente aos caixas; e fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários;
:: Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Fonte: Bancários PA

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