É com o mais imenso e profundo pesar… hoje é um dia de dar aquelas notícias que ninguém quer informar ou receber, especialmente quando se trata de um dos nossos, que construiu várias lutas, que sonhou junto e também viu a realização, e que também foi de 2010 até hoje, dirigente do nosso Sindicato; na atual gestão, secretário-geral. Sérgio Luiz Campos Trindade, carinhosamente conhecido como Serginho, nos deixou nesta quarta-feira de Cinzas (5), após passar por complicações em decorrência de uma segunda cirurgia no coração.
Bancário do Quadro de Apoio do Banco da Amazônia (Basa), ele foi incansável e resistente pela permanência do grupo, acompanhou de perto todas as negociações como Coordenador da Comissão de Empregados e Empregadas do banco, reuniões, mobilizações, grevou!
Mas Serginho, como dissemos, era incansável na luta, foi presidente e diretor da Aeba, foi secretário de bancos estaduais da Fetec-CUT/CN, por três mandatos vice-presidente da Federação e atualmente era diretor de Comunicação, além de membro do Comando Nacional dos Bancários. Diante da tecnologia, era tudo muito novo para ele, mas Serginho era curioso e tentava compreender e acompanhar toda essa evolução digital; o outro lado da pasta, o da oratória, ele dominava por horas, de uma forma pausada, às vezes prolixa, mas sempre firme e assertiva.
Serginho tinha 64 anos, desses 39 filiados ao nosso Sindicato, onde viveu momentos históricos, um dos primeiros, na década de 90, foi a redemocratização do Sindicato com o Movimento de Oposição Bancária, o MOB; e o mais recente, em novembro de 2023, foram as 83 homologações do plano de desligamento dos bancários e bancárias do Quadro de Apoio do Basa, a maioria na sede do Sindicato.
Mas Serginho era pai, avô, esposo apaixonado e sempre que podia trazia a companheira dele, Ceres dos Santos Borges, para as festas no Sindicato e nas poucas horas vagas, adorava ‘meter o pé na estrada’ e viajar com a amada; quando voltava já planejava o próximo destino nem que fosse um bate e volta. As Caravanas Bancárias, além da atividade sindical, eram para ele também uma viagem e no caminho sempre observava atentamente; quando não, registrava, as paisagens urbanas e principalmente as naturais, que mais admirava. Sérgio Luiz Campos Trindade era amante em viver.
Nesse momento de dor e tristeza, o Sindicato se solidariza com os familiares, companheiros e companheiras de luta, e amigas e amigos enlutados com essa triste perda. Nós daqui seguiremos em luta, honrando a história de uma vida dedicada ao movimento sindical bancário.
O velório será a partir das 20h desta quarta (5) na capela Max Domini – Av. José Bonifácio, 1550 – Guamá; e o sepultamento, amanhã, às 10h30, no cemitério São Jorge no bairro da Marambaia.
Serginho, presente!
Sindicato dos Bancários do Pará