A atual gestão da Caixa Econômica Federal segue a mesma linha do governo federal: uma bagunça. Dias depois do vice-presidente do banco de pessoas (VIPES), Roney de Oliveira Granemann, anunciar o cancelamento do programa de demissão voluntária (PDV), na quinta-feira (25), o presidente Pedro Guimarães voltou atrás nesta quinta-feira (31) e disse que irá manter o plano, mas adiar a saída, sob a alegação de que precisará atender aos trabalhadores que forem sacar o Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço (FGTS), liberado pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL).
“O anúncio do cancelamento do PDV foi precipitado e irresponsável. Ele não levou em conta toda a expectativa criada pelos empregados, que fizeram um planejamento quanto ao seu desligamento”, declarou Fabiana Uehara Proscholdt, secretária de Cultura e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco.
“Vale lembrar que a Caixa promoveu uma desestruturação que não só desmantelou áreas estratégicas, mas também prejudicou os empregados. As mudanças entre setores provocaram desentendimentos internos e insatisfações e, como havia muitos funcionários em vias de se aposentar, eles acabaram aderindo ao PDV e se aposentando”, complementou Fabiana.
Fonte: Contraf-CUT