Matriz do Banco da Amazônia para por 1h contra a lateralidade

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1- Trabalhadores aderiram à paralisação contra Lateralidade e tomaram a calçada em frente à matriz do Banco da AmazôniaA paralisação na matriz do Banco da Amazônia, nessa sexta-feira (22), em Belém, foi organizada pelo Sindicato dos Bancários do Pará, Fetec-CN e Contraf-CUT. Antes da manifestação, os dirigentes sindicais percorreram todos os 14 andares do prédio para mobilizar os trabalhadores e trabalhadoras do banco a também pararem 1h de suas atividades.

Sindicato percorreu todo prédio da matriz mobilizando para a paralisaçãoEm poucos minutos, a calçada da matriz ficou tomada pelos bancários e bancárias que vestiram a camisa com o slogan que representa o sentimento e o desejo de todo os empregados neste momento “Os empregados do Banco da Amazônia querem VALORIZAÇÃO SIM, LATERALIDADE NÃO”.

Rosalina Amorim - Vamos seguir firmes nessa luta até derrubarmos a lateralidade“O Banco da Amazônia mais uma vez desrespeita seus empregados e implanta de forma arbitrária a lateralidade que não traz nenhum benefício ao trabalhador, pelo contrário, só mais trabalho e o risco de adoecer com o acúmulo de tantas funções e extrapolação da jornada para dar conta de tanta demanda. Vamos seguir firmes nessa luta até derrubarmos a lateralidade”, afirma a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

Cristiano Moreno - Temos que acabar com a lateralidade e trazer os 15 minutos de descanso para dentro da jornada de trabalhoDurante os 60 minutos de paralisação, vários dirigentes sindicais discursaram em apoio aos bancários e bancárias do Banco da Amazônia. A maioria deles é empregado do banco, como o diretor do Sindicato, Cristiano Moreno. “O banco vem com a desculpa de que a lateralidade é uma economia de R$10 milhões de reais, mas se esquece que o maior prejudicado somos nós trabalhadores que suamos a camisa todos os dias em prol da empresa. Se realmente, a direção deste banco quer reduzir os custos que comece então a cortar as hospedagens milionárias, festas e por aí vai. Esse é o momento para o atual presidente do Banco da Amazônia mostrar que tem bom senso, se é que tem, e acabar com a lateralidade e trazer os 15 minutos de descanso para dentro da jornada de trabalho”, destaca.

Sérgio Trindade - Paralisação de hoje é apenas o início de um grande movimento contra a Lateralidade no Banco da Amazônia“O objetivo do banco é estender a lateralidade para todas as agências do estado a partir do dia 1º de maio, que belo presente de grego. Mas a paralisação de hoje é apenas o começo de uma série de mobilizações que o Sindicato dos Bancários do Pará e as demais entidades sindicais estão preparando até que a direção deste banco nos chame para discutir a pauta de reivindicações dos trabalhadores”, afirma o vice-presidente do Sindicato que também é funcionário do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.

Roosevelt Santana - Devemos nos manter firmes e mobilizados contra a Lateralidade para reverter a situação“Estamos abertos ao diálogo, pois acreditamos que esse é o melhor exercício da democracia, mas se o banco continuar em silêncio a greve será o próximo passo. O momento é difícil, mas temos que nos manter fortes e mostrar para esse banco o tamanho da nossa força e disposição pela nossa valorização e também deste banco que é de extrema importância para a região”, enfatiza o diretor da Fetec-CN e empregado do banco, Roosevelt Santana.

Jane Barbosa - Nem na época da ditadura fomos tão desrespeitadosJane Barbosa, empregada da GESOP, ressaltou que esse é um dos piores momentos que o funcionalismo do Banco da Amazônia está passando. “Nem na época da ditadura fomos tão desrespeitados. A diretoria de RH parece desconhecer o que de fato é os Recursos Humanos, pois é impossível alguém dar conta de mais de uma função dentro de uma jornada limitada, e o pior, sem o pagamento das horas extras. A lateralidade é um problema de toda a categoria e não só do Banco da Amazônia”.

PRÓXIMOS PASSOS – Além da ação civil pública, o Sindicato irá percorrer as agências do Banco da Amazônia mobilizando todos os empregados e empregadas para a luta; e no dia 11 de abril, na sede da entidade em Belém, às 19h, acontecerá a assembleia com indicativo de greve contra a lateralidade.

Fonte: Bancários PA

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