A Confederação Nacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) repudia veementemente o banco Santander pelo uso da Polícia Militar contra bancárias e bancários.
Trabalhadores foram reprimidos com cassetetes, gás de pimenta e armas de choque elétrico em seu direito constitucional de manifestação na unidade Radar Santander, localizada na capital paulista, na manhã desta quinta-feira (22). Os protestos pacíficos eram contra a contratação fraudulenta de mão de obra, mascarada em terceirizações, que precarizam conquistas trabalhistas.
Por que o uso da polícia, paga com dinheiro público, contra trabalhadores, Santander? Mulheres foram agredidas, colegas foram derrubados no chão e detidos para delegacia.
A resposta truculenta do banco expôs ainda mais a face lamentável do Santander que, ao invés de responder às reivindicações da categoria contra as contratações fraudulentas de mão de obra, por reajuste real nas remunerações e fim da cobrança de metas abusivas, coleciona reclamações trabalhista, já tendo sido condenado na Justiça por negligenciar a saúde mental dos empregados.
Não vamos nos calar, mas nos fortalecer em solidariedade à toda a categoria, aos bancários e bancárias agredidos e ao Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (Seeb-SP), que esteve na linha de frente dos protestos pacíficos reprimidos de forma violenta.
Contraf-CUT
São Paulo (SP), 22 de agosto de 2024